Todos sobreviveram

IMAGENS CHOCANTES: Mãe e bebê jogados no teto de ônibus em acidente

As imagens são de 2016, mas foram divulgadas recentemente pela Polícia Federal Rodoviária para fins educativos. Surpreendentemente, a mulher e a criança não se feriram. “Já assistimos mais de trezentas vezes. É algo difícil de explicar”, diz porta-voz da PRF

As imagens são do circuito interno de um micro-ônibus. Elas mostram diversas pessoas sentadas: homens, idosos, crianças e até uma mãe amamentando seu bebê. Ninguém usava o cinto de segurança. De repente, os passageiros começam a perceber que algo está errado. O motorista perde o controle do veículo e apesar de tentarem se segurar, as pessoas são jogadas para todas as direções, inclusive mãe e bebê, que desaparecem da imagem. Em outro ângulo, a câmera mostra que mesmo com a violência do impacto, o motorista, que usa o cinto de segurança, permanece no banco.

O acidente aconteceu em 2016, mas as imagens foram divulgadas há poucos dias pela Polícia Rodoviária Federal e, agora, estão viralizando nas redes sociais. “O vídeo foi disponibilizado recentemente e está sendo utilizado para fins educativos em palestras em relação a não utilização do cinto de segurança em ônibus e micro-ônibus”, explica Flávio Vasconcelos, chefe de comunicação da PRF no estado de Sergipe.

IMPORTÂNCIA DO CINTO

Segundo a PRF, acidentes com ônibus e micro-ônibus, são responsáveis por 12% das mortes somente nas rodovias federais de Sergipe — e a maioria das vítimas fatais não usava cinto de segurança. Uma pesquisa da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), feita no fim de 2019, mostra que seis em cada dez passageiros não usavam o equipamento. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o não uso do cinto gera multa grave ao motorista do veículo.

“São imagens chocantes e únicas. Até então, quando se tratava de falar sobre educação para o trânsito e a importância do uso do cinto, tínhamos apenas as imagens de simuladores com bonecos, em uma ambiente controlado. Agora temos imagens reais. As pessoas, de fato, sensibilizam-se porque são pessoas reais, são crianças, bebês de colo e elas tem uma noção exata do que acontece em um acidente envolvendo um ônibus e um micro-ônibus”, finalizou o chefe de comunicação da PRF.

Fonte: Revista Crescer
Créditos: Revista Crescer