A ativista ambiental Greta Thunberg, de 20 anos, foi presa pela polícia nesta terça-feira (17/1) durante um protesto em uma vila próxima a uma mina de carvão de Garzweiler 2, a cerca de 9 quilômetros da cidade de Luetzerath, na Alemanha.
Os protestos vem ocorrendo desde o final de semana e querem impedir a expansão de minas de carvão a céu aberto na região, que causaria a demolição de várias vilas e também prejudicar os esforços da Alemanha para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que Greta é detida por policiais. Ela estava protestando perto da entrada da mina ao lado de um grupo de manifestantes.
O plano de expansão das minas foi muito criticado por ativistas porque prevê a remoção de um trecho localizado na bacia do rio Reno entre a cidade de Düsseldorf e Colônia. A mina de lignito alvo dos protestos é operada pela empresa alemã de energia RWE.
“O carvão de Lützerath deve permanecer no solo”, proclamou Greta em frente a manifestantes no último sábado (14), pedindo para que não se sacrifique o clima às custas do “crescimento a curto prazo e da ganância empresarial”. Na data da fala, os protestantes e policiais entraram em conflito durante o desmantelamento do acampamento em que eles estavam.
O Poder Executivo da Alemanha considera necessária a extensão da mina para garantir a segurança energética do país, compensando a interrupção do abastecimento de gás russo, razão que os protestantes rejeitam, alegando que as atuais reservas de lignito são suficientes.
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Fonte: Correio Braziliense
Créditos: Polêmica Paraíba