O dono da Jovem Pan Itapetininga, Milton de Oliveira Júnior, admitiu ao vivo, durante participação em um programa local, ter financiado os atos de 8 de janeiro, quando manifestantes bolsonaristas invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília. Na noite da última quinta-feira (20/4), a Jovem Pan anunciou que rompeu o contrato com a afiliada do interior de São Paulo.
No comunicado, a emissora afirmou que a decisão foi tomada em razão de prática que “expõe a marca” da emissora e “viola cláusulas” do acordo.
Durante o programa, Oliveira responde para a deputada federal Simone Marchetto (MDB-SP), da mesma cidade, que contribuiu com a ida de manifestantes aos atos. “Eu contribuí, deputada. Eu contribuí. Entrego o recibo para a senhora. Não tenho medo de assumir o que eu faço, está lá.”
A deputada se declarou contrária à instalação da CPMI dos Atos Antidemocráticos no Congresso. Em outro momento, o âncora diz que não tem problema em ser preso por causa do financiamento e afirma não ter medo da justiça.
“Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum. Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da Justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando no seu WhatsApp os recibos de Pix, está tudo com o meu CPF”, afirmou.
Fonte: Estado de Minas
Créditos: Polêmica Paraíba