YouTube completa dez anos revelando artistas e webcelebridades

Há 10 anos, surgia mais um site, fruto da ideia de três jovens norte-americanos. Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim acabavam de sair de seus empregos em uma grande empresa de pagamentos on-line, o PayPal. A princípio, o objetivo do YouTube era de funcionar como uma página na qual pessoas pudessem fazer o upload de filmes pessoais.

O site também promove mudanças no mercado cultural

 

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Há 10 anos, surgia mais um site, fruto da ideia de três jovens norte-americanos. Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim acabavam de sair de seus empregos em uma grande empresa de pagamentos on-line, o PayPal. A princípio, o objetivo do YouTube era de funcionar como uma página na qual pessoas pudessem fazer o upload de filmes pessoais. Os rumos, no entanto, tomaram outras dimensões e, hoje, o site é a maior rede de compartilhamento de vídeos do mundo. Adquirido pelo Google em 2006, um ano após o lançamento, o valor do site saiu de US$ 1,65 bilhão para US$ 40 bilhões nesses 10 anos de existência.

Ao romper as barreiras de divulgação, o YouTube permitiu que pessoas comuns se tornassem produtoras de conteúdo. Assim, surgiu uma nova classe de fama: as webcelebridades. O site contribuiu — e muito — para reviver a indústria de víideoclipes, que passou por momentos duros de crise em um passado não muito distante. Com a simples ideia de fornecer um espaço propício para o compartilhamento mundial de conteúdo sob o formato de vídeos, a plataforma fomentou o surgimento de programas específicos da internet.

A popularização abrupta do site deu origem a diversas camadas a serem exploradas não só por pessoas comuns, mas também por artistas que buscam o reconhecimento e não conseguem acessar os meios tradicionais. Não era mais necessário ter a música no rádio ou comparecer a um programa de tevê para alcançar o público desejado e fazer sucesso. Mais uma barreira fora rompida. Clipes com mais de 1 bilhão de acessos, artistas que, da noite para o dia, viraram sensações mundiais, programas de humor com milhões de inscritos.

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Para Diego Arelano, sócio da Table, agência especializada em comunicação digital, o YouTube inverteu a lógica imposta pela televisão. “Elas (as plataformas de relacionamento) permitiram ao público compartilhar conteúdos independentes. A partir daí, o inverso passou a acontecer. Muitos veículos começaram a pautar programas de acordo com o sucesso de alguns conteúdos compartilhados na internet”, explica.