O WhatsApp pode sair do ar mais uma vez. Responsável pelo pedido que deixou o aplicativo sem funcionar por algumas horas em dezembro do ano passado, o delegado Fabiano Barbeiro afirmou, em entrevista a Rádio Câmara, que pode fazer uma nova solicitação à Justiça para suspender o serviço.
Barbeiro alega que o Whatsapp ainda reluta em fornecer algumas informações sobre usuários do aplicativo que são investigados por supostas relações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A empresa responsável pelo app se defende dizendo que as mensagens enviadas por seus usuários são criptografadas e não são armazenadas por questões de segurança. Barbeiro rebate as alegações, afirmando que as mensagens enviadas para celulares desligados são armazenadas no sistema até que possam ser entregues ao destinatário. Para o delegado, a empresa não quer fornecer os dados por razões comerciais.
A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo dos dados do WhatsApp em julho de 2015. Após uma sequência de descumprimentos por parte da empresa de tecnologia, a Justiça determinou que o serviço fosse suspenso por 48 horas. Um liminar, no entanto, garantiu o retorno do app menos de um dia após a suspensão.
Fonte: Estado de Minas