Como usar serviços de VPN pode aprimorar o consumo de notícias na internet?

Não é de hoje que a base de usuários que usam VPNs vem aumentando tanto no Brasil quanto no mundo – de acordo com dados de estudo colaborativo dos sites Top10VPN e GlobalWebIndex, em 2020 31% dos usuários de internet espalhados pelo mundo usavam algum serviço do tipo para acessar a rede. O estudo elenca ainda a segurança como maior atrativo para os internautas, seguido de perto pela possibilidade de acesso a sites ligados a entretenimento ou que sofriam restrições de qualquer forma.

Caso você esteja se perguntando o que uma VPN faz exatamente, deixamos aqui uma explicação simples – o uso de um serviço como este mascara as informações que seu computador envia pela internet, conferindo maior segurança e também novas possibilidades de acesso, por meio desta funcionalidade, digamos que você queira acessar o conteúdo da Netflix japonesa, por exemplo, com uma VPN, isso é possível.

Serviços de VPN podem burlar paywalls ou acessar conteúdo restrito por localização

Por conta da forma como estes serviços de VPN operam, ao permitir que o usuário possa “trocar” a localização de onde está se conectando, abre-se aí um leque de diferentes oportunidades de uso e diferentes aplicações – imagine que determinado site de notícias conta com um paywall, recurso que após certa quantidade de acessos ou com base em cookies armazenados no seu computador, passa a exigir que você assine/pague por aquele serviço, o que pode não fazer sentido para o usuário final, já que talvez seja uma consulta pontual ou talvez ele esteja buscando fontes de informação de outras regiões, burlando possíveis restrições geográficas, e nisso uma rede virtual privada pode vir a calhar.

Com a mudança do impresso para o digital, é óbvio que cabe aos veículos de comunicação buscarem novas formas de tornar seu modelo de negócios o mais sustentável possível, o que justifica por si só o uso cada vez maior da técnica dos paywalls – mas ao pensar na grande variedade de jornais e sites de notícias que existem pelo mundo, fica difícil justificar a assinatura de todos, afinal, não há bolso que aguente.