Fake news

Entenda como funciona o spam no WhatsApp que pode ter beneficiado Bolsonaro

Empresas fazem disparo em massa no WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger...

Empresas fazem disparo em massa no WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger; Bolsonaro nega conhecer esquema e ameaça processar Haddad

Folha revelou nesta quinta-feira (18) um suposto esquema em que empresas privadas apoiando Jair Bolsonaro (PSL) contratam o disparo de mensagens anti-PT no WhatsApp. Cada contrato chegaria a R$ 12 milhões; a lei eleitoral proíbe doações feitas por empresas. O Ministério Público Eleitoral (MPE) vai apurar o caso, que expõe o funcionamento do spam via WhatsApp.

Basicamente, empresas que apoiam Bolsonaro — incluindo a Havan — estariam comprando um serviço chamado “disparo em massa”, para enviar milhões de mensagens anti-PT a uma base de usuários. Isso inclui pessoas que cederam seus números de forma voluntária, algo permitido pela lei eleitoral; assim como celulares vindos de bases de terceiros, como agências de marketing — o que é ilegal.

Além disso, o disparo seria feito por números de celular estrangeiros, criados em sites como o TextNow. Usando códigos de área de outros países, é possível driblar filtros de spam do WhatsApp, e enviar mensagens para mais pessoas. No Brasil, só é possível encaminhar mensagens para até 20 pessoas de uma vez, medida para conter fake news na plataforma.

 

Fonte: Tecnoblog
Créditos: Tecnoblog