Já pensou em ter um iPhone 11 por parcelas mensais de R$ 200? A startup Allugator disponibiliza os novos modelos de IPhone por preços acessíveis através do plano de assinatura.
Fundada em 2016, a startup tem o objetivo de mudar o consumo de itens eletrônicos, além de popularizar esse acesso com baixo custo. Cadu Guerra, CEO do Allugator, destaca ainda a rápida evolução dos celulares.
“O objetivo sempre foi mudar a forma de consumo do mundo. Comprar a propriedade das coisas não faz sentido, principalmente dos eletrônicos que sempre se renovam. Hoje, um dos países que mais trabalham com assinatura é a Alemanha, com renda per capita muito alta. Por isso, é relevante ter no nosso país, já que nossa renda per capita é baixa”
Como alugar
O Allugator funciona como um clube de assinatura. O plano dos iPhones tem duração de 12 meses, sendo possível escolher entre o pagamento anual ou mensal, por cerca de 200 reais por mês, dependendo do modelo escolhido.
“Você acessa o site, preenche algumas informações pessoais e será atendido por um de nossos atendentes para saber qual o celular deve atender suas necessidades. Em seguida, você pode fazer sua assinatura e irá pagar para receber o celular dentro do prazo”, explica Cadu Guerra.
Além disso, segundo Guerra, a startup também oferece alguns planos adicionais com serviços como aplicação de película, capinha protetora e cobertura de 100% nos casos em que houver defeitos de fábrica.
O objetivo inicial do Allugator era alugar equipamentos no curto prazo, como videogames durante um final de semana. Em seguida, a startup resolveu investir nos celulares.
Fila de espera
Atualmente, mais de 400 mil pessoas estão na fila de espera para alugar um IPhone pela startup.
Em janeiro de 2021, o Allugator recebeu um aporte de R$ 42 milhões do Sapiensbank, banco que segue diretrizes ESG (sociais, ambientais e de governança), que investe em empresas de impacto.
“Essa fila de espera é baseada no cadastro para interessados. De janeiro de 2020 até agora, são mais de 400 mil pessoas cadastradas. Com o aporte de 42 milhões que recebemos, será possível comprar mais 6 mil novos iPhones para tentar suprir a demanda”, esclarece Guerra.
Economia circular e lixo eletrônico
A startup também visa expandir a mentalidade de economia circular. “Quando um item está circulando, ele evita virar lixo eletrônico”, diz Guerra. “A nossa proposta é usar a economia circular para dar ao usuário a emoção de ter algo novo, sem cobrar caro”.
Ainda segundo o CEO da startup, o iPhone foi escolhido para ser o item principal da empresa por ser um objeto desejado com valor acima do ideal para um celular. “Tem iPhone hoje que custa mais que um celta [carro popular]”.
“A gente é forçado a fazer grandes compromissos financeiros por coisas que precisam ser renovadas, no caso dos celulares, computadores, eletrodomésticos. Compramos essas coisas sem ter os outros serviços para ter a experiência completa. O Iphone 13, por exemplo, custa muito caro, mas você precisa de capinha, de película, de manutenção. Por isso, nossa ideia é fazer o usuário ter acesso a tudo que é possível para ter conforto no acesso ao seu eletrônico”, destaca Guerra.
Fonte: Diário do nordeste
Créditos: Polêmica Paraíba