Com Manaus sem oxigênio, Bolsonaro pede “calma” sobre vacinação

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Com Manaus sem oxigênio, Bolsonaro pede “calma” sobre vacinação

Diante da crise no sistema de saúde de Manaus (AM), o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar o impacto da doença no País, ontem, a defender o tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada, e pediu “calma” para quem acusa o governo de estar atrasado por não ter iniciado a vacinação em todo o áís. “Alguns reclamam que o Brasil está atrasado, o governo está atrasando, o governo não tomou providência para a vacinação. Calma!”, disse o presidente, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Bolsonaro rebateu críticas sobre ser chamado de “genocida” por conta da demora do início da imunização. Segundo ele, o País não é uma “republiqueta” onde se pode fazer negociatas para aquisições. “Não é assim que funciona”, advertiu.

Pesquisadores alertam que mesmo com a vacina, EUA levarão 300 dias para vencer covid-19

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Pesquisadores alertam que mesmo com a vacina, EUA levarão 300 dias para vencer covid-19

Por meio de modelagem matemática, um grupo internacional de pesquisadores estimou que levaria cerca de 400 dias para que a taxa de contágio do novo coronavírus caísse para valores próximos a zero nos Estados Unidos em um cenário sem vacinação – ainda que as medidas não farmacológicas de proteção fossem mantidas. Até lá, 952 a cada 10 mil norte-americanos em áreas afetadas teriam sido infectados. Desses, 20 precisariam ser hospitalizados, 10 necessitariam de cuidados intensivos e 2,3 morreriam.

Entenda o porque da OMS considerar a taxa mínima de 50% de eficácia para aprovar uma vacina contra a covid

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Entenda o porque da OMS considerar a taxa mínima de 50% de eficácia para aprovar uma vacina contra a covid

Apesar do anúncio realizado pelo Instituto Butantã e o Governo do Estado de São Paulo de que a Coronavac teve 50,38% de eficácia, número inferior à taxa divulgada na semana passada, o índice não deve impedir a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso porque tanto a agência brasileira quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) exigem eficácia mínima de 50% contra o coronavírus.