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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: As matinais carnavalescas da AABB - Por Sérgio Botêlho

No tempo em que no carnaval de João Pessoa brilhavam os clubes, havia um deles que tinha o seu próprio brilho. Me refiro à Associação Atlética Banco do Brasil, a AABB, no caso, a do antigo prédio com alicerces fincados na avenida Pedro II, quase no encontro com a avenida João Machado, que realizava seus carnavais, sem concorrentes, pela manhã. A disputa pelos convites e ingressos para as matinais da AABB era grande e, na hora aprazada, os carros ocupavam os espaços junto ao meio-fio e em cima das calçadas, uma vez que o estacionamento do clube restava impossibilitado de atender a todos os foliões.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: O fabuloso e prestigiado Clube Astrea fundado no tempo do Brasil Império - Por Sérgio Botelho

Houve uma época em João Pessoa, até meados da década de 1970, em que dois grandes clubes disputavam protagonismo social, a despeito de outros. Me reporto a Astrea e Cabo Branco, que faziam sucesso enorme da prática de esportes a memoráveis festas e shows. Então, no carnaval, a disputa se intensificava, desde o que a gente chama hoje de pré-carnaval, que na época se traduzia pelos ‘gritos de carnaval’ e bailes singulares: no Astrea, o Azul e Branco; no Cabo Branco, o Vermelho e Branco.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e sua jornada até a sede da Barão do Abiaí - Por Sérgio Botelho

Quem lê percebe o orgulho com que o redator do site oficial do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano anuncia que o órgão representa a mais antiga instituição cultural da Paraíba em funcionamento. Não o prédio, que, só em julho de 1956, após uma peregrinação física que durou em torno de 51 anos passou a acolher a Casa da Memória da Paraíba, mas em virtude de que sua fundação data de 1905.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Bar de Camões e sua língua de boi e caldos mil na Praça Rio Branco - Por Sérgio Botelho

Não é fácil encontrar um prato de língua de boi tão gostoso como aquele que outrora Camões preparava e servia. O Bar de Camões (Walfredo Macêdo Brandão) lotava a partir das 11 horas da manhã de todos os dias da semana. Acho que fechava aos domingos, afinal de contas, ninguém é de ferro. Localizava-se na vetusta Praça Barão do Rio Branco, bem ao lado do prédio onde funcionou durante algum tempo a Escola de Engenharia da Universidade Federal da Paraíba.

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Academia Paraibana de Letras: Centro do pensamento estadual - Por Sérgio Botelho

Não por descabido regalo, a Academia Paraibana de Letras é chamada de Casa de Coriolano de Medeiros. Foi ele, ilustre filho de Patos, quem fundou a casa do pensamento paraibano, mas que também possui seu nome perpetuado na história do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Por isso é que também dá nome ao prédio onde funcionou a Escola de Artífices da Paraíba, posteriormente Escola Técnica Federal, na Avenida João da Mata, criada e dirigida por ele até o peso da idade impedi-lo de continuar.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: A Avenida João Machado aos moldes de um boulevard - Por Sergio Botelho

Houve um tempo na cidade de Parahyba do Norte, conhecida hoje em dia como João Pessoa, em que as casas eram todas conjugadas e rentes às calçadas. Sem recuos nem jardins, as paredes das frentes, carregando com elas portas e janelas, esbarravam direto no passeio. Não é possível dizer que era de todo ruim, pois facilitava muito as conversas de janela com vizinhos e conhecidos em passant.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Sociedade dos Artistas e Operários Mecânicos e Liberais - Por Sérgio Botelho

O que resta são partes das paredes, a requintada platibanda a encobrir o telhado, a porta rijamente cerrada e o frontispício onde é possível ler em alto relevo Sociedade dos Artistas e Operários Mecânicos e Liberais Liceu de Artes e Ofícios. O prédio, hoje ocupado por lojas comerciais, está localizado na esquina da Rua Treze de Maio com a Miguel Couto, no centro da cidade.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A nova Igreja das Mercês - Por Sérgio Botelho

Nova, em relação à antiga, mas foi dada como concluída em 1940, lá se vão mais de 80 anos, após todo o trauma vivido pela sociedade pessoense quando da derrubada do velho templo, que existia em João Pessoa, dedicado à mesma Nossa Senhora das Mercês. A construção católica seiscentista foi ao chão depois de muita resistência da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês dos Pretos e Pardos, que não só haviam construído o velho templo como cuidavam dele.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O velho e saboroso Cuscuz Bondade - Por Sérgio Botelho

É fascinante como cheiros e sabores se mostram tão poderosos no resgate de memórias e na conexão com nossa história pessoal. Estou falando isso porque ontem (para deixar mais claro, nesta terça-feira, 10 de outubro de 2023), tomei um café da manhã do qual fez parte o saudoso cuscuz Bondade, no leite de coco, e me transportei diretamente para a infância vivida no centro da cidade de João Pessoa.