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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A era dourada do Bar Travessia - Por Sérgio Botelho

Até por ser relativamente menos vetusto no cenário lúdico de João Pessoa, o Bar Travessia, que homenageou Milton Nascimento e sua brilhante composição do mesmo nome, evoca lembranças mais fortes. Seu reinado nas noites pessoenses aconteceu durante a era dourada da década de 1980, atraindo principalmente a geração Jampa. (Lá, dominava a oportuna decisão de a juventude transformar o considerado pouco poético nome da cidade de João Pessoa, em Jampa).

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O Bar Tabajara, 24 horas no ar - Por Sérgio Botelho

Não há tormenta maior para a boêmia do que o horário determinado como limite para o funcionamento de um bar. Todos têm que encerrar a conversa, o namoro, a bebida, e pegar descendo. A alegria tem fim, o desconsolo é grande. Na década de 1960 e 1970, principalmente, enquanto a quase totalidade de bares e restaurantes de João Pessoa fechava à meia-noite, ou pouco depois, o Bar Tabajara, que funcionava na Praça Antenor Navarro, não fechava nunca.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: A sala de ex-votos da Igreja da Penha completa 70 anos nesta quarta-feira (22) - Por Sérgio Botelho

Nada mais espiritualmente pessoense do que a Romaria da Penha. Há 260 anos que a peregrinação acontece, com a sublime característica de ter impressionante participação popular. Segundo os últimos números, o evento, dedicado à Nossa Senhora da Penha - cuja capela foi erguida na Praia da Penha, litoral sul de João Pessoa, em 1763 -, chegou a 500 mil pessoas, e somente é ultrapassado em procissões que louvam Maria pelo excepcional Círio de Nazaré, que registra milhões de fiéis.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A benemérita Júlia Freire Henrique de Almeida - Por Sérgio Botelho

O nome da benfeitora católica Júlia Freire batiza, desde 1948, uma via que nos dias de hoje se tornou uma das principais da cidade de João Pessoa. Paralela à avenida Epitácio Pessoa, e perpassando os territórios dos bairros de Torre e Expedicionários, a referida via transforma-se em preferida dos motoristas nos horários de pico do trânsito na direção de bairros a leste da capital paraibana.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: O prédio da Aristides Lobo já viu raiar dois séculos, o XX e o XXI - Por Sérgio Botelho

Não é apenas um belo prédio, mas também com muita história o que até dias atrás servia ao Comando da Polícia Militar, e que vai se tornar sede do governo estadual, incluindo o funcionamento de várias secretarias de Estado. Só para o leitor se situar, serão instaladas no histórico prédio as secretarias de Comunicação, de Articulação Política, de Estado e Governo, além da Chefia de Gabinete do governador.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: As matinais carnavalescas da AABB - Por Sérgio Botêlho

No tempo em que no carnaval de João Pessoa brilhavam os clubes, havia um deles que tinha o seu próprio brilho. Me refiro à Associação Atlética Banco do Brasil, a AABB, no caso, a do antigo prédio com alicerces fincados na avenida Pedro II, quase no encontro com a avenida João Machado, que realizava seus carnavais, sem concorrentes, pela manhã. A disputa pelos convites e ingressos para as matinais da AABB era grande e, na hora aprazada, os carros ocupavam os espaços junto ao meio-fio e em cima das calçadas, uma vez que o estacionamento do clube restava impossibilitado de atender a todos os foliões.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: O fabuloso e prestigiado Clube Astrea fundado no tempo do Brasil Império - Por Sérgio Botelho

Houve uma época em João Pessoa, até meados da década de 1970, em que dois grandes clubes disputavam protagonismo social, a despeito de outros. Me reporto a Astrea e Cabo Branco, que faziam sucesso enorme da prática de esportes a memoráveis festas e shows. Então, no carnaval, a disputa se intensificava, desde o que a gente chama hoje de pré-carnaval, que na época se traduzia pelos ‘gritos de carnaval’ e bailes singulares: no Astrea, o Azul e Branco; no Cabo Branco, o Vermelho e Branco.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e sua jornada até a sede da Barão do Abiaí - Por Sérgio Botelho

Quem lê percebe o orgulho com que o redator do site oficial do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano anuncia que o órgão representa a mais antiga instituição cultural da Paraíba em funcionamento. Não o prédio, que, só em julho de 1956, após uma peregrinação física que durou em torno de 51 anos passou a acolher a Casa da Memória da Paraíba, mas em virtude de que sua fundação data de 1905.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Bar de Camões e sua língua de boi e caldos mil na Praça Rio Branco - Por Sérgio Botelho

Não é fácil encontrar um prato de língua de boi tão gostoso como aquele que outrora Camões preparava e servia. O Bar de Camões (Walfredo Macêdo Brandão) lotava a partir das 11 horas da manhã de todos os dias da semana. Acho que fechava aos domingos, afinal de contas, ninguém é de ferro. Localizava-se na vetusta Praça Barão do Rio Branco, bem ao lado do prédio onde funcionou durante algum tempo a Escola de Engenharia da Universidade Federal da Paraíba.

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Academia Paraibana de Letras: Centro do pensamento estadual - Por Sérgio Botelho

Não por descabido regalo, a Academia Paraibana de Letras é chamada de Casa de Coriolano de Medeiros. Foi ele, ilustre filho de Patos, quem fundou a casa do pensamento paraibano, mas que também possui seu nome perpetuado na história do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Por isso é que também dá nome ao prédio onde funcionou a Escola de Artífices da Paraíba, posteriormente Escola Técnica Federal, na Avenida João da Mata, criada e dirigida por ele até o peso da idade impedi-lo de continuar.