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Opinião

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O filme Menino de Engenho - Por Sérgio Botelho

O ano de 1965 marca um acontecimento singular na vida cultural pessoense, que foi a gravação de um filme de ficção, longa-metragem, dirigido por Walter Lima Júnior, que havia sido assistente de direção no lendário Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. A Paraíba não era desconhecida da cinematografia nacional, principalmente por conta de Aruanda, de Linduarte Noronha, um documentário tido e havido como o pontapé inicial do cinema novo, no país.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A Cruzada do Frei Albino - Por Sérgio Botelho

O fato de nunca ter frequentado a Cruzada, em Jaguaribe, comandada por Frei Albino, não impediu que a iniciativa católica se tornasse um dos ícones do meu tempo de infância e de juventude em João Pessoa. Polivalente, o padre franciscano, de origem alemã, também comandou o alvi-celeste Estrela do Mar, campeão paraibano de futebol em 1959, com um time de coroinhas. (O Estrela, que ocupou muitas crianças e adolescentes com o esporte, livrando-as da ociosidade que termina conduzindo a um mundo de encruzilhadas perigosas).

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Escola de Datilografia Solon de Lucena - Por Sérgio Botelho

É gozado você observar a reação de qualquer jovem, hoje em dia, ao ser apresentado, assim, de supetão, a uma máquina de escrever. E não precisa ser tão jovem, não. Com 30 anos já é o bastante. Porém, com grande imponência, até o final da década de 1970, reinaram as escolas de datilografia, com cursos normais de seis meses, e uma hora diária de aula, para que o cidadão se aprimorasse no ofício de datilografar textos em máquinas de escrever criadas perto da década de 1870.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O velocíssimo Macaxeira! - Por Sérgio Botêlho

Quando os porteiros dos cinemas Municipal, Rex e Plaza davam um refresco, Macaxeira entrava, disparado, guiando um carro imaginário e fazendo com a boca o barulho mais próximo possível de um automóvel em movimento: vroooooooommmm… As duas mãos viviam segurando uma direção que somente ele via. Os porteiros corriam feitos loucos atrás de Macaxeira, pois era tumulto certo na sessão. Ele pulava nas cadeiras acolchoadas do cinema, mais do que um menino, podendo quebrar algumas delas.