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E daí se morrerem outros milhares? Candidatos cedem as pressões e lavam as mãos para consequências pós eleições - Por Francisco Airton

ano atípico

E daí se morrerem outros milhares? Candidatos cedem as pressões e lavam as mãos para consequências pós eleições - Por Francisco Airton

Em um ano de eleição totalmente atípico, o Brasil foi as urnas no último domingo, 15 de novembro, para escolher seus novos representantes para suas respectivas prefeituras e câmaras municipais. Houve, até bem antes, quem alertasse de que este não era o ano ideal para a realização de eleições pelo país, haja vista os problemas de saúde e de mortes provocados por uma pandemia que assolou o mundo, com um vírus letal (o coronavírus) infectando e matando milhões de pessoas! A terra, literalmente, parou para entender o que estava ocorrendo, enquanto a economia estagnava e pessoas, também, perdiam seus empregos e morriam (e ainda morrem) contaminadas, de fome, de tristeza e, até mesmo por depressão profunda, em meio a uma pobreza extrema!

Anísio desafiou Lula e sustentou queda de braço com Ricardo até o fim - Por Nonato Guedes

campanha eleitoral

Anísio desafiou Lula e sustentou queda de braço com Ricardo até o fim - Por Nonato Guedes

Apesar dos pesares, ou seja, do “moedor de carne” que sofreu na campanha eleitoral da parte da cúpula nacional do seu próprio partido, liderada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acolitado pela dirigente Gleisi Hoffmann, o deputado estadual Anísio Maia chega ao final do primeiro turno como vencedor da queda-de-braço para se manter como candidato próprio do PT a prefeito de João Pessoa, tendo como vice Percival Henriques, do PCdoB.

Não me representa! A eleição tem sido sempre um excelente balcão de negócios para eleitores e candidatos - Por Francisco Airton

eleições

Não me representa! A eleição tem sido sempre um excelente balcão de negócios para eleitores e candidatos - Por Francisco Airton

“Desde a proclamação da República Brasileira, seguindo-se a promulgação da constituição de 1891, o Brasil adotou um modelo presidencialista de democracia representativa por meio de sufrágio direto, embora as eleições que ocorreram sob esta Carta tivessem baixa participação popular, restrições grandes quanto ao eleitorado e apresentassem um alto número de fraudes e manipulações relacionadas à prática do coronelismo. O panorama foi alterado com a Carta de 1946 — uma vez que a de 1934 não contemplou eleições presidenciais senão a primeira, de caráter excepcional, e a de 1937 previa eleições que nunca se concretizaram —, que ampliou o eleitorado e instituiu o voto secreto”.

O dia em que Vandré fez história - Por Rui Leitão

protesto

O dia em que Vandré fez história - Por Rui Leitão

“Vem vamos embora que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Mais de vinte mil vozes cantavam a música que se tornaria o hino da resistência contra a ditadura militar e depois passou a ser o hino de qualquer manifestação pública de protesto no Brasil. Na noite do dia vinte e nove de setembro, no Maracanãzinho, realizava-se a final da fase nacional do III Festival Internacional da Canção, e o público reagiu vaiando a música vencedora, “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, numa demonstração de insatisfação com o resultado que o júri apresentara, colocando a favorita em segundo lugar: “Pra não dizer que não falei das flores”, ou “Caminhando”, ou “Sexta Coluna”, do paraibano Geraldo Vandré.