novos depoimentos
TSE fará acareação entre delatores da Odebrecht
Por versões divergentes, Herman Benjamin convocou Marcelo Odebrecht, Cláudio Melo Filho e executivo do departamento de propinas da empreiteira
novos depoimentos
Por versões divergentes, Herman Benjamin convocou Marcelo Odebrecht, Cláudio Melo Filho e executivo do departamento de propinas da empreiteira
delator contou tudo
O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedito Júnior, conhecido como BJ, disse em depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que no acordo de delação premiada assinado no âmbito da Lava Jato há 60 anexos em que ele fala sobre demandas de campanhas estaduais de vários partidos com a empreiteira baiana. Cada anexo é uma história contada pelo delator e pode ter um ou mais envolvidos.
Laranja
O ex-executivo da Odebrecht Benedicto Júnior disse que a empreiteira usou o Grupo Petrópolis, da cervejaria Itaipava, para doar R$ 40 milhões a campanhas de partidos da base da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014, segundo relatos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.
opinião
"Se era para pedir dinheiro legal por que, além do presidente da Odebrecht um dos convivas do jantar foi o diretor Claudio Melo Filho que só cuidava de operações por baixo do pano da empreiteira?"
maioria com o “rabo preso”
A correspondente Marília Campos, do jornal Correio de Brasília, disse que cruzou com um parlamentar nos arredores do Palácio do Planalto e que o mesmo estava abatido e com sintomas de depressão. Marília disse que abordou o deputado e perguntou o que estaria acontecendo. A resposta foi: “Não nos resta mais nada. Brasília vai desabar ainda este mês. Aqui não salva quase ninguém […] a maioria está com o “rabo preso”, inclusive eu”
caixa 2
O empreiteiro respondeu a todas as perguntas e apresentou documentos durante as quase quatro horas de depoimento à Justiça Eleitoral na ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa reeleita.
10 milhões para o PMDB
O executivo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira Odebrecht, relatou ao Ministério Público Federal (MPF) que o presidente Michel Temer pediu, em 2014, R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. Melo Filho é um dos 77 executivos da empreiteira que assinaram acordo de delação premiada com o MPF
entenda
Ação proposta pelo PSDB e pode resultar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade de Dilma
Delação
Maria Lúcia Guimarães Tavares era a secretária do “departamento de operações estruturadas” da Odebrecht em Salvador. Em depoimento ontem (3.fev) ao juiz Sérgio Moro, ela disse que as planilhas com nomes, apelidos e valores eram, sim, pagamento de propina. “Era o seguinte: a gente recebia uma planilha, que vinha com os codinomes, que vinha com os […]
bomba
Quantos brasileiros honestos e idealistas já morreram defendendo um Brasil melhor e mais justo? Quantos ainda morrem esquecidos e abandonados pelo poder público? Que as nossas Forças Armadas, que também sofrem as consequências do roubo do erário público, fiquem atentas, pois, os corruptos e corruptores brasileiros estão todos milionários com o dinheiro da corrupção e apavorados com as denúncias e investigações em andamento, por isso, vão fazer de tudo para procrastinar os fatos e se manterem no poder.
bomba
Mesmo antes do fim do recesso do Judiciário, que vai até 31 de janeiro, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, avalia chamar para si a responsabilidade de homologar as delações premiadas dos executivos da empreiteira Odebrecht, que estão em fase final no gabinete do ministro Teori Zavascki. A delação integra a Operação Lava-Jato e põe na lista de investigados cerca de 120 políticos, com mandato no Congresso ou com vaga na Esplanada dos Ministérios.
Odebrecht
O acordo de leniência prevê que a Odebrecht pague R$ 3,28 bilhões pelos danos materiais e imateriais causados por crimes praticados em contratos públicos, dos governos federal, estaduais e municipais.
'ladrão que rouba ladrão'
Nem mesmo a "estrutura profissional" de pagamento de propina da Odebrecht conseguiu evitar a proliferação de deslizes
O marqueteiro João Santana revelou novas informações para a polícia Federal sobre despesas da ex-presidente Dilma Rousseff pagas pela empreiteira Odebrecht.
golpes
Qual a estratégia da Odebrecht (e dos políticos) por trás da delação de 77 executivos? Descubra no Momento Antagonista, com Claudio Dantas.
abuso de poder econômico
Em pelo menos um depoimento, segundo o jornal, a Odebrecht descreve uma doação ilegal de cerca de 30 milhões de reais paga no Brasil para a coligação "Com a Força do Povo", que reelegeu Dilma e Temer em outubro de 2014. Os relatos, diz a reportagem, foram feitos na semana passada durante os depoimentos de executivos ao Ministério Público Federal e já foram documentados por escrito e gravados em vídeo.
800 depoimentos
O material será encaminhado ao Supremo na segunda-feira (19), o último dia de trabalho antes do recesso no Judiciário. Ou seja, um tempo absolutamente curto para que tudo seja analisado antes do recesso, o que é considerado atípico.
acusação
Empreiteira construía fábricas para Grupo Petrópolis em troca de doações para agentes públicos
suspeita
A propina teria sido acertada pelo então secretário de Governo do ex-governador preso Sérgio Cabral
82 páginas
Quem busca tranquilidade ou previsibilidade, esqueça. O Brasil não terá sossego tão cedo. Inda mais agora que o presidente Michel Temer foi sugado pelo redemoinho da Operação Lava-Jato. Momentos de inquietação, às vezes pânico, serão a marca daqui até que a Lava-Jato resolva encerrar as investigações. Ou, quem sabe, quando alguém decida acabar com ela. Sabe-se lá quando. Previsível, somente os solavancos que cada nova denúncia provocará.