A professora Sarah Davis passou por momentos angustiantes quando sua filha, Ruby-Mae, de 12 anos na época, reclamou de dores abdominais em setembro de 2019.
Inicialmente preocupada com uma possível gravidez, Sarah a levou às pressas ao Hospital Centro Médico Cabarete, na República Dominicana. Lá, uma tomografia revelou algo inesperado: um teratoma, um tumor raro de células germinativas que pode conter tecidos como dentes e cabelos.
Ao contrário da maioria dos casos, o teratoma de Ruby-Mae não foi detectado ao nascer e cresceu sem sintomas perceptíveis. Os médicos suspeitaram que o tumor começou a se desenvolver no útero.
Embora não fosse canceroso, o tumor, que pesava cerca de 3 kg, o equivalente a um bebê recém-nascido, havia crescido tanto que causou a ruptura do apêndice da jovem, uma condição potencialmente fatal que exigia uma cirurgia de emergência.
“Eu simplesmente não conseguia acreditar que ela teve um tumor durante todos esses anos. Não tínhamos absolutamente nenhuma ideia ou aviso sobre isso”, disse Sarah, ao jornal britânico The Sun.
A cirurgia foi bem-sucedida, apesar dos danos internos causados pelo tamanho do tumor, e a criança se recuperou rapidamente. Agora com 16 anos e livre do tumor, Ruby-Mae não precisou de tratamento adicional após a operação.
Sarah espera que a história de sua filha aumente a conscientização sobre esse tipo raro de tumor e encoraje outros pais a buscar ajuda médica rapidamente diante de sintomas incomuns.
Terra