Neste Dia dos Namorados, Ednaldo, Alcir e Gabriel vão passar a data a três. Há dez meses, eles formam um trisal e criaram um perfil no Instagram e um canal no YouTube para compartilhar um pouco do dia a dia de quem decide ter um casamento formado por três pessoas. “Contamos um pouco da nossa vida e nosso amor como trisal”, diz a descrição da conta na rede social. Nesta quarentena, diante da curiosidade de muitos seguidores, eles têm dado também entrevistas em lives para falar da experiência que vivem e do preconceito que ainda enfrentam.
“Somos os três como se fôssemos dois. Todos têm importância na vida do outro. Não existe uma preferência por um por estarmos há mais tempo juntos. Deixamos de ser apenas um casal para formarmos uma família de três”, disse Gabriel numa live com o influenciador digital Fábio Lucas.
Alcir e Gabriel já eram casados quando Ednaldo chegou à vida do então casal. Depois do encontro, os dois decidiram se mudar para Florianópolis, em Santa Cantarina, onde Ed já morava. Juntos, eles abriram uma loja virtual de vendas de roupa.
“Eu já morava com o Alcir há muito tempo. Aí, a gente avisou a família que ia morar em Floripa com um amigo. Depois, minha mãe entendeu e veio me perguntar o que era um trisal. Expliquei e ela ficou sem falar comigo uns três dias e hoje tá de boa”, conta Alcir.
Juntos superaram a Covid-19
O trio tem vontade de celebrar a união quando passar o período da quarentena. Na primeira viagem que fizeram juntos ao Rio, no início de março, os três foram infectados pelo coronavírus e ficaram isolados na volta para casa, aumentando a convivência.
Ednaldo está em seu terceiro casamento, mas é a primeira vez que está num relacionamento como o que vive atualmente: “Fui casado durantes oito anos antes deles. Estava separado há cinco meses quando os conheci. Na nossa relação, não existe espaço para ciúme”.
A ideia de criar os perfis nas redes sociais não foi de chocar, mas mostrar que existem muitas formas de amor e relacionamentos. “Não andamos de mãos dadas na rua, por exemplo. A gente não tem essa necessidade. Não andávamos nem quando éramos apenas um casal. É uma coisa nossa, mas quem quiser andar, que ande”, diz Alcir.
Fonte: Extra
Créditos: Extra