Baleado em um tiroteio, o norte-americano Eric Cole, de 42 anos, ligou para a polícia pedindo socorro, mas acabou sendo atropelado pela viatura que vinha ajudá-lo.
O incidente ocorreu na noite de domingo (13), em Springfield, no estado norte-americano de Ohio, e a vítima acabou morrendo no dia seguinte.
A autópsia do corpo de Cole revelou que ele teve traumatismo contundente, fraturas e sangramento interno, segundo o canal local WHIO TV. O homem foi baleado na parte de trás do braço esquerdo e a bala atravessou a pele e o tecido mole do membro.
A própria polícia informou que o Cole “podia ter sido atingido por um veículo e baleado no braço esquerdo”. Ele havia acionado os policiais por volta das 23h15 do horário local.
Na ligação para a emergência, a vítima explicou que levou um tiro, mas sem identificar suspeitos.
“Estou no meio da rua”, disse Cole aos despachantes do número de emergência policial (911, nos Estados Unidos). “Estou prestes a morrer”, concluiu.
De repente, ele foi atropelado pela viatura, que era dirigida pela oficial Amanda Rosales. O atendente, que acompanhava o homem na ligação, ouviu todo o ocorrido.
“Eles simplesmente me bateram”, disse Cole, momentos após ser atingido. “Quem bateu em você?”, perguntou o plantonista ao homem. “A polícia”, disse ele.
Mais tarde, Lee Graf, chefe de polícia de Springfield, comentou o atropelamento. “Foi um acidente. Isso não significa que está tudo bem, mas foi um acidente. Este não foi um ato intencional por parte do oficial. Tenho certeza disso”, disse.
Segundo a NBC News, a policial que dirigia a viatura está agora em licença remunerada enquanto as investigações do caso estão em andamento. Nenhuma prisão foi feita até agora e a identidade do autor do tiroteio não foi divulgada.
Em coletiva de imprensa na quarta-feira (16), a mãe de Cole relatou que não foi informada no local de que ele havia sido atropelado pela polícia.
“Ele disse: ‘Seu filho acabou de levar um tiro’, nunca me disseram que uma policial atropelou meu filho”, contou Regina Wilson, à WDTN .
Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba