Um casal holandês que acabou de se aposentar se mudou para a primeira casa totalmente impressa em 3D da Europa, o que pode mudar a maneira como vivemos no futuro.
A curiosa casa nova de Elize Lutz e Harrie Dekkers é um bangalô de dois quartos de 94 metros quadrados em Eindhoven que parece uma pedra gigante com janelas.
No entanto, apesar de sua aparência rudimentar, ele está realmente na vanguarda da construção de moradias, sendo impressa em uma fábrica próxima.
“É uma forma incomum e, quando a vi pela primeira vez, me lembrou de algo de quando era jovem”, disse Elize, em reportagem no “Sun”.
Ela vai alugar a casa – que pode ser construída em apenas cinco dias – com Harrie, por seis meses, ao valor mensal de R$ 5.260.
A casa do Project Milestone, por enquanto, parece estranha com suas camadas de concreto impresso claramente visíveis mesmo em algumas partes onde problemas de impressão causaram imperfeições.
No futuro, à medida que a Holanda busca maneiras de lidar com uma escassez crônica de moradias, essa construção pode se tornar comum. O país precisa construir centenas de milhares de novas casas nesta década para acomodar uma população crescente.
Theo Salet, professor da Universidade Técnica de Eindhoven, está trabalhando com impressão 3D, também conhecida como manufatura aditiva, para encontrar maneiras de tornar a construção de concreto mais sustentável. Ele acredita que as casas podem ser impressas no futuro usando 30% menos material.
“Por quê? A resposta é sustentabilidade. E a primeira maneira de fazer isso é reduzindo a quantidade de concreto que usamos”, disse ele.
Mesmo sem tijolos, a universidade garante que a casa será confortável para os moradores durante o inverno. O isolamento é bastante espesso e a casa é ligada à rede de calor, além de ter eficiência energética. As peças são vazadas para serem preenchidas com o material isolante.
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Fonte: Extra
Créditos: Extra