Ele teve o primeiro par de gêmeos aos 12 anos, não muito tempo após ter se casado. Daí em diante, a prole so cresceu: aos 39 anos, Mariam Nabatanzi, teve um total de 44 filhos — dos quais seis não sobreviveram — foram seis pares de gêmeos, e múltiplos trigêmeos e quadrigêmeos. A família mora em um vilarejo localizado a cerca de 50 quilômetros da capital de Uganda, Campala.
De acordo com a mulher, logo após o nascimento de seus primeiros bebês, o médico disse que ela possuía ovários bastante grandes. Por conta do diagnóstico, ele, à época, recomendou que ela não tomasse pílulas anticoncepcionais, o que poderia acarretar problemas de saúde. Os filhos, então, continuaram a chegar.
Nabatanzi cuida dos filhos um uma modesta casa. Ela foi abandonada pelo marido há cerca dois anos e meia, mesmo época em do nascimento de seu último par de gêmeos — um dos bebês não resistiu, depois de complicações no momento do rebento.
— Foram muitas lágrimas — disse ela.
Para sustentar a família, ela faz o que pode: trabalha como cabeleireira, decoradora de eventos, além de recolher e revender sucara. Todo o dinheiro que ganha vai para a alimentação dos filhos.
— Todo o meu tempo é gasto em prol dos meus filhos a trabalhando para ganhar algum dinheiro — afirmou a mulher.
Na simples residência dessa grande família, 12 crianças dormem em beliches de metal com finos colchões em uma sala. Nos outros cômodos, alguns dos filhos dormem em colchões compartilhados, espalhados pelo chão. Há aqueles ainda que pernoitam no chão de terra.
A vida de Nabatanzi nunca foi fácil. Foi abandonada pela mãe três dias após seu nascimento. Seu pai se casou novamente. Mas cinco de seus irmãos mais velhos foram envenenados pela madrasta: ela, conforme o relato, misturou vidro triturado na comida e deu para eles. Nabatanzi conta que escapou porque, na ocasião, tinha saído para visitar alguns parentes.
Fonte: EXTRA
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