A euforia tomou conta de Juan Manuel Ballestero ao atracar no porto de Mar del Plata (Argentina).
“Missão cumprida! Eu consegui, eu consegui, eu consegui!”, exclamou ele.
Sem voo disponível por causa da pandemia do coronavírus, o argentino, de 47 anos, que mora e trabalha na Espanha, não vacilou em se lançar ao mar num pequeno barco, o Skua, de 9 metros de comprimento – não indicado para o tipo de travessia. Com uma ideia fixa: cruzar o Oceano Atlântico para descobrir como estavam os pais.
Foram nada menos que 85 dias – 50 deles sem contato com ninguém – desafiando a imensidão azul desde o início da missão, em Portugal. Antes de voltar para casa, o navegante fez escala em Vitória (Espírito Santo) e no Uruguai.
Após testar negativo para Covid-19 ao desembarcar finalmente na Argentina, Juan Manuel pôde matar a saudade oceânica e reencontrar com os pais, Carlos, de 90 anos, e Nilda, de 82, o seu porto seguro após 12 mil quilômetros de aventura marítima.
“Completei o que lutava para realizar nestes três meses”, disse o argentino à agência France Presse. “E realizei para isto: estar com a família”, acrescentou.
Fonte: Extra
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