Saúde

Pacientes ficam cegos após infecção por fungo durante mutirão de cataratas no Amapá

Mais de uma centena de pacientes que passaram por cirurgias de catarata em programa organizado pelo governo do Amapá foram infectados por um fungo, apresentando queixas e dores após os procedimentos. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, que investiga o caso, sete deles ficaram cegos. As informações são do Jornal Nacional.

imagem; reprodução/internet

Mais de uma centena de pacientes que passaram por cirurgias de catarata em programa organizado pelo governo do Amapá foram infectados por um fungo, apresentando queixas e dores após os procedimentos. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, que investiga o caso, sete deles ficaram cegos. As informações são do Jornal Nacional.

Criado há três anos, o programa já realizou mais de 110 mil cirurgias, mas as operações realizadas no último dia 4 de setembro não foram tão bem-sucedidas. Na data em questão, 141 pacientes realizaram procedimento na sede da ordem dos capuchinhos, em Macapá, mas 104 apresentaram queixas dias depois.

Conforme apuração da própria pasta da saúde, os pacientes foram diagnosticados com infecção aguda no globo ocular provocada por um fungo chamado fusarium.  Do número inicial, 55 passaram por nova cirurgia, 14 fizeram transplante de córnea e outros sete perderam a visão permanentemente.

Desde a criação, o governo do Amapá mantêm as operações com recursos federais, contratando o centro de promoção humana Frei Daniel de Samarate desde 2020. O centro em questão subcontratou a empresa Saúde Link, que afirma ter seguido todos os procedimentos requeridos de segurança e higiene.

As atividades do programa foram paralisadas por tempo indeterminado pela Promotoria de Saúde do Ministério Público do estado. Enquanto isso, a Secretaria de Saúde investiga o caso a pedido do Ministério Público.

Conforme Silvana Vedovelli, secretária de saúde do Amapá, pacientes foram encaminhados a cirurgias e estão fazendo uso de antibióticos no momento.

Fonte: Diário do Nordeste
Créditos: Polêmica Paraíba