Segundo informações, a mulher já havia apresentado queixas de violência doméstica contra o marido, que teriam sido ignoradas pelas autoridades
Uma mulher argentina matou o marido com 185 facadas. Segundo o El Mundo, o crime aconteceu no último fim-de-semana, quando Paola Córdoba, de 38 anos, apunhalou o seu marido, Alberto Naiaretti, de 48 anos. Relatos de vizinhos do bairro, onde vivia o casal, dizem que o homem abusava de uma das suas filhas, de 18 anos.
Alberto Elvio Naiaretti foi morto com o número recorde de facadas. A mulher chegou em casa e encontrou-o abusando de uma das filhas, pegou uma faca de cozinha e não hesitou em cravá-la no peito, costas e cabeça do marido.
Vizinhos relatavam que o homem também obrigava a mulher a se prostituir, e que ela já estava cansada de apanha e de viver essa constrangedora situação, o abuso de sua filha seria o fim de tanto sofrimento, ela não suportou mais e decidiu tomar uma atitude drástica.
Os resultados da autópsia revelaram que a faca da cozinha entrou 185 vezes no corpo do homem, com uma histórico de assédio sexual e violência doméstica, sendo que quatro das quase 200 facadas foram mais profundas e uma delas teria sido fatal.
A mulher, de 38 anos, depois de ter assassinado o marido esperou pelos serviços de emergência e confessou o que tinha feito, reforçando o porquê de ter cometido o ato de fúria.
As autoridades detiveram a mulher e uma das filha, de 18 anos, por suspeita de ter ajudado a mãe a matar o pai.
Segundo informações dos vizinhos, a mulher já havia apresentado queixas de violência doméstica contra o marido, mas que teriam sido ignoradas pelas autoridades das Malvinas Argentinas.
Além do cadastro criminal, o histórico de Alberto na vizinhança também não era o melhor, ele era conhecido por assediar as mulheres e ser um “vigarista”.
As 185 facadas deste crime ultrapassam o número de golpes de arma branca de um dos crimes mais mediáticos da Argentina, quando duas irmãs mataram um padre, em ritual satânico, com 120 facadas em 2000.
Fonte: MI Notícias
Créditos: Polêmica Paraíba