Amy Everatt chocou sua família por esconder sua gravidez até a 35ª semana de gestação e contar para eles sobre a novidade por meio do WhatsApp.
Em entrevista ao noticiário britânico “Metro”, a inglesa contou que a decisão de manter a gravidez em segredo partiu dela e do seu marido, Oliver, depois que o casal perdeu três bebês nas primeiras semanas.
O primeiro aborto aconteceu em 2013, quando ela descobriu em uma consulta que o bebê de 18 semanas estava morto dentro dela. E o segundo em 2014, quando sofreu um acidente de carro e descobriu ter perdido o bebê – o qual nem sabia estar esperando.
“Não poderíamos enfrentar as pessoas se perdêssemos outro. Nós não queríamos que as pessoas sentissem pena de nós, olhando para o meu problema pensando que eu provavelmente iria perdê-lo. Então, decidimos que se alguém perguntasse, não mentiríamos, mas não contaríamos ativamente”, contou ela, que conheceu seu marido ainda na pré-escola; o casamento já deu fruto à Lilia, de 7 anos.
Os cuidados com a gravidez eram diários, como conta Amy. À publicação, ela contou que tomava duas injeções de medicamentos diariamente para evitar a formação de coágulos no embrião e na placenta. Tudo isso com a orientação de uma médica especializada.
“As pessoas desconfiavam da minha gravidez, mas eram discretas. Algumas delas se ofereciam para carregar minhas malas, por exemplo”, diz.
O nascimento da pequena Elfie foi uma emergência, devido ao risco de aborto. O contato com a filha só aconteceu no quarto dia de vida dela para evitar riscos ao seu bem-estar.
“Enviamos uma foto para as pessoas mais próximas e queridas. Foi uma grande surpresa para todos, pois ninguém sabia que eu estava grávida (…) Ela é a menina mais linda e feliz. Lilia está tão feliz por ter uma irmã e nos sentimos muito sortudos também. Elfine é nosso pequeno milagre”, contou.
Fonte: UOL
Créditos: UOL