Turistas precisaram de atendimento médico após passarem mal por suspeita de intoxicação alimentar em um resort de luxo em Rio Quente, no sul de Goiás. Segundo o administrador Andrei Gomes, de 49 anos, cerca de 50 pessoas, entre elas o filho dele, de 11, tiveram de ser levadas para o ambulatório do complexo após comerem no restaurante de um dos hotéis.
Já o resort não soube informar o número exato de pessoas que precisaram de atendimento.
“Adultos, idosos e crianças que comeram as mesmas coisas, palmito, macarrão, vomitando muito. Muitos com diarréia, vômito, e outros com febre e dor de cabeça também”, relatou o homem.
Em nota, a assessoria do complexo Rio Quente Resorts informou que normalmente o ambulatório recebe em torno de 20 a 30 pessoas por dia com algum tipo de indisposição, que pode ser gerada por alimentação, grande exposição ao sol, bebidas alcoólicas ou desidratação.
O resort divulgou que o número de atendimentos foi dentro da média, levando em consideração que a quantidade de clientes estava três vezes maior por ser feriado. O incidente aconteceu no último sábado (23).
Segundo o turista, que mora em Aparecida de Goiânia, no período em que ele estava no ambulatório, mais de 50 pessoas foram atendidas, mas haviam mais pessoas nos hotéis passando mal.
O complexo divulgou que o caso está sendo acompanhado por uma equipe de nutricionistas do resort, mas que não houve nenhum caso grave. Segundo a assessoria, os alimentos foram enviados para análise e averiguação detalhada.
A Prefeitura de Rio Quente informou que o Hospital Municipal não recebeu pacientes para este tipo de atendimento e nenhuma denúncia foi realizada. O órgão falou também que foi realizada há cerca de 60 dias uma inspeção sanitária na cozinha central do complexo, que não constatou irregularidades.
Segundo a prefeitura, a Secretaria de Saúde fará nesta semana uma nova inspeção, tanto na cozinha, quanto sobre os casos procurados no ambulatório do complexo.
O delegado da Polícia Civil informou que a corporação não recebeu informações sobre o caso.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba