Uma mulher americana é acusada de fazer sua filha adotiva de apenas 6 anos passar por cirurgias e tratamentos médicos desnecessários, em um caso descrito como ‘abuso médico infantil’. À parentes, amigos e médicos, Sophie Hartman afirmava que a filha sofria de Hemiplegia Alternante da Infância, uma doença rara.
De acordo com o jornal inglês The Daily Star, a mulher começou a levar a criança a consultórios médicos a partir dos seus dois anos de idade. Além de obriga-la a utilizar cadeira de rodas e muletas, a mãe teria sujeitado a menina a uma cirurgia para a implantação de um tubo, que levava alimentos direto para o seu intestino. Médicos acabaram por suspeitar da mãe e a denunciaram após concluir que a garota era saudável.
— Não é necessário sabermos o que a levou a fazer isso, mas apenas o resultado de suas ações — afirmou Rebecca Wiester, diretora do Hospital Para Crianças de Seattle, em uma carta que iniciou a investigação do Departamento de Proteção às Crianças e Jovens do estado de Washington.
O pedido da mãe por cirurgias cada vez mais invasivas despertou a suspeita da equipe médica do hospital, que submeteu a criança a uma série de exames e a uma constante observação para checar se os episódios de crise e dor relatados pela mãe realmente existiam.
A criança, que nasceu na Zâmbia, foi retirada dos cuidados da mãe.
Fonte: Extra
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