Disfunção

INUSITADO: Mulher com duas vaginas fatura mais de R$ 75 mil por semana no Onlyfans

Após anos de sexo doloroso e dificuldades para inserir absorventes internos, a australiana Evelyn Miller foi diagnosticada, em 2011, com útero didelfo. A condição rara deu à mulher, de 31 anos, dois úteros, dois conjuntos de ovários e duas vaginas. Todas as partes funcionam.

Foto: Internet

Após anos de sexo doloroso e dificuldades para inserir absorventes internos, a australiana Evelyn Miller foi diagnosticada, em 2011, com útero didelfo. A condição rara deu à mulher, de 31 anos, dois úteros, dois conjuntos de ovários e duas vaginas. Todas as partes funcionam.

Ela é casada, mãe de dois filhos, e estava insegura em falar sobre a condição e sobre os parceiros sexuais, mas atualmente encontra-se confiante e aceita bem a malformação.

A atriz ganha 12 mil libras por semana no OnlyFans e no PornHub, o que equivale a mais de 75 mil reais. Ela começou a criar conteúdo com o marido, Tom, em 2018. Desde então, o casal iniciou um negócio de marketing juntos, mas ela ainda cria conteúdo explícito paralelamente.

Evelyn afirma que não trai o marido, pois tem “uma vagina para trabalhar e outra para brincar”. Foi com o OnlyFans que ela aprendeu finalmente a aceitar a própria condição. “Criar conteúdo e deixar as pessoas completamente fascinadas é muito bom”, afirma, em entrevista ao site Daily Mail.

“A plataforma me deu a oportunidade de aumentar a conscientização sobre o útero didelfo. Recebo muitas mensagens de mulheres que tiveram momentos ruins com a condição, e algumas são completamente incapazes de ter filhos, o que é de partir o coração”, diz.

Evelyn conta que notou que havia algo errado em 2005, quando teve dificuldade em inserir um absorvente onde acreditava que encontraria a vagina. Porém, mais tarde, ela descobriu que sua uretra fica mais abaixo que o normal: as duas vaginas estão posicionadas lado a lado.

“Evitei sexo por muito tempo, os caras não sabiam o que estavam fazendo e acabavam batendo o pênis na minha uretra. Eu simplesmente não sabia o que havia de errado comigo”, lembra a australiana.

A situação a deixava constrangida e ansiosa. Ela diz que morava com o pai na época e não se sentia confortável em conversar sobre o assunto com ninguém. “O Google estava fora de questão, já que eu morava em uma fazenda remota e só tínhamos acesso discado. Eu não podia simplesmente procurar meus sintomas na internet”, lamenta.

O diagnóstico de útero didelfo foi feito dois anos depois de a jovem tentar fazer sexo pela primeira vez. Embora todas as pacientes com a condição tenham dois úteros, apenas algumas também têm duas vaginas, como é o caso de Evelyn. A maioria das pessoas não sabe que tem útero didelfo, uma vez que nem sempre há sintomas associados à malformação.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba