confessou o crime

Homem vai ao FBI e confessa ter matado mulher há 4 décadas nos EUA

As autoridades dizem que conseguiram resolver um caso arquivado em Boston, nos Estados Unidos, há 44 anos, depois que um homem do Oregon entrou em um escritório do FBI e confessou ter matado e estuprado uma mulher em 1979.

Foto: WHDH

As autoridades dizem que conseguiram resolver um caso arquivado em Boston, nos Estados Unidos, há 44 anos, depois que um homem do Oregon entrou em um escritório do FBI e confessou ter matado e estuprado uma mulher em 1979.

John Michael Irmer, de 68 anos, foi acusado em um tribunal de Boston na última segunda-feira (11) por assassinar Susan Marcia Rose, de 24 anos, em 30 de outubro de 1979, de acordo com um comunicado à imprensa do Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Suffolk.

Em agosto, Irmer entrou em um escritório de campo do FBI em Portland, onde revelou aos agentes que conheceu uma mulher ruiva em uma pista de patinação de Boston na época do Halloween em 1979 e a matou.

Irmer revelou que eles entraram no número 285, da rua Beacon, um prédio em reforma na época, e que lá pegou um martelo e bateu na cabeça da mulher. Ele disse também aos agentes do FBI que a estuprou depois que ela morreu.

Após a admissão, as autoridades puderam confirmar que Rose, que tinha cabelos ruivos, foi encontrada assassinada na rua Beacon, uma via histórica perto do centro da cidade. Sua causa de morte foi considerada vários ferimentos contundentes na cabeça, com fraturas no crânio e lacerações no cérebro.

O gabinete citou que os investigadores conseguiram comparar uma amostra de DNA de Irmer com amostras coletadas na cena do crime.

Outro homem foi julgado e considerado inocente do assassinato de Rose em 1981, afirmou o comunicado de imprensa. Nenhuma informação estava imediatamente disponível sobre o caso anterior.

Durante a acusação de segunda-feira, o promotor público assistente John Verner revelou que enquanto Irmer confessava o assassinato de Rose, ele também admitiu ter cometido outro assassinato em um estado do sul. Verner disse que as autoridades estavam investigando a admissão.

Além disso, Verner declarou que Irmer disse à polícia que cumpriu “cerca de 30 anos” de prisão por outro assassinato na Califórnia.

O advogado Steven J. Sack, que representou Irmer no tribunal, manifestou que não contesta a fiança. Ele disse que Irmer foi ao tribunal “sem luta para enfrentar essas acusações”.

Irmer está detido sem fiança.

“Quase 44 anos depois de perdê-la tão jovem, a família e os amigos de Susan Marcia Rose finalmente terão algumas respostas”, expôs o promotor público Kevin Hayden em um comunicado.

“Este foi um assassinato brutal e sangrento, agravado pelo fato de uma pessoa ter sido acusada e julgada – e, felizmente, considerada inocente – enquanto o verdadeiro assassino permaneceu em silêncio até agora. Não importa como os casos arquivados sejam resolvidos, são sempre as respostas que são importantes para aqueles que viveram com luto e perda e tantas questões angustiantes”, prosseguiu.

A Procuradoria do Condado de Suffolk disse à CNN que não comentará o caso de Irmer neste momento.

 

Fonte: CNN
Créditos: Polêmica Paraíba