HOMEM BRITÂNICO TEM CASO RARO DE ‘CHIFRE DE DRAGÃO’ NAS COSTAS
Um relatório de caso do BMJ Journals apresentou uma espécie de câncer de pele cujo desenvolvimento lembrou os médicos de um chifre de um dragão. O paciente é um operário de 50 anos e a lesão foi crescendo progressivamente na região lombar (até atingir 14 centímetros de comprimento) durante três anos, nos quais ele não procurou tratamento.
Quanto aos fatores de risco, o homem é fumante, mas sem histórico de melanomas malignos na família, não toma nenhum tipo de medicação ou faz tratamento de imunossupressão, e tampouco passa por exposição direta e constante ao sol.
A condição é conhecida como carcinoma espinocelular cutâneo (CEC), o segundo câncer de pele mais comum. Chifres cutâneos como este podem ser resultado de tumores benignos, pré-malignos ou malignos, mas o CEC foi relatado em 94% dos tumores malignos.
O tratamento recomendado é a remoção cirúrgica, e o paciente passou pelo procedimento sob anestesia geral. Para remover o chifre, foi preciso retirar 7 milímetros de pele saudável junto, e um enxerto de pele provindo da coxa do homem foi necessário para reconstruir a área lesionada.
A maioria das situações envolvendo CEC é diagnosticada e tratada precocemente, evitando que se tornem “chifres de dragão”. Este caso poderia não ter chegado a um ponto tão extremo, já que o operário mora no Reino Unido, onde possui acesso a assistência médica gratuita. A condição representa 20% dos cânceres de pele, mas o prognóstico é bom, apesar de 2,2 milhões de pessoas terem apresentado o diagnóstico em 2015, apenas 51.900 faleceram como resultado.
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Fonte: Megacurioso
Créditos: Megacurioso