Foi necessário usar uma mini serra circular para cortar as “garras” da mão esquerda de Shridhar Chillal, que não foram cortadas pelos últimos 66 anos.
O indiano de 82 anos disse à Sky News que ele deixou as unhas crescerem quando tinha 14 anos. Segundo Chillal, tudo começou com um ressentimento. Depois que ele sem querer quebrou a unha de um professor enquanto brincava com um amigo na escola, o professor disse que ele nunca poderia entender o cuidado necessário para se manter unhas grandes. Ele, então, quis provar que o professor estava errado.
“Não sei se o professor está morto ou não, mas eu definitivamente gostaria de dizer que levei como um desafio o que ele me disse e que o completei, cá estou”, disse o homem das unhas gigantes.
O ressentimento rendeu a ele um Guiness World Record por manter as maiores unhas do mundo. Segundo a Sky News, as unhas tinham um tamanho combinado de quase 9 metros. A maior unha, a do seu dedão, tinha quase 2 metros.
Na maior parte de suas vida, as unhas de Chillal o atrapalharam bastante. Ele disse que tinha de acordar de meia em meia hora à noite para poder mover sua mão para o outro lado da cama — tinha ainda que fazer isso com cuidado para não quebras as unhas. Além disso, sua mão era praticamente inútil por causa do peso.
Quando Chillal decidiu que ele finalmente iria cortar suas unhas, ele procurou o pessoal da Believe It Or Not!, uma franquia de museus da Ripley. “Ele nos procurou quando se sentiu pronto para cortar suas unhas”, disse a porta-voz Suzanne Smagalla-Potts ao Gizmodo. “Ele não ia vender as unhas para ninguém e ele queria que elas fossem lembradas em um museu.”
As unhas agora estão expostas em um dos museus da Ripley em Nova York.
Ok, mas quanto que custaram esses 9 metros de unha? Infelizmente, a Ripley não diz o preço que a companhia pagou por elas. “Só posso dizer que foi uma quantia boa o suficiente para o senhor Chillal se aposentar”, disse Smagala-Potts. “Deixar as unhas crescer como um plano de aposentadoria… quem diria que isso poderia acontecer?”.
Fonte: GIZMODO
Créditos: GIZMODO