Chegou a vez de quem está “na pista”! Amanhã, 15 de agosto, o Brasil comemora o Dia dos Solteiros, status de relacionamento que todo mundo ostentou pelo menos uma vez na vida. Motivos para comemorar não faltam: a fase pode trazer alguns dissabores, mas, no geral, vem acompanhada de muito autoconhecimento e liberdade sexual. “É uma grande oportunidade para se descobrir sexualmente e corporalmente”, defende a psicóloga e sexóloga Enylda Motta.

Além de desfrutar da própria companhia e relacionar-se com outras pessoas, sem compromisso, quem está nessa fase da vida pode ter mais autonomia para explorar o próprio corpo. “Isso nos dá uma vantagem nas relações: a masturbação ajuda a compreender o que gostamos no sexo e a comunicar isso melhor para o outro”, pondera a especialista.

Estudos apontam que masturbar-se com a frequência adequada também traz diversos benefícios para a saúde: fortalece o sistema imunológico, melhora o sono, promove bem-estar e, no caso das mulheres, até alivia as dores menstruais.

Sendo assim, por que não aproveitar a data para descobrir o autoprazer? Para ajudar, o Metrópoles selecionou algumas dicas de técnicas e sex toyspara elevar a experiência da masturbação solo.

A primeira é: escolha uma boa música, prepare um drink e aproveite. Você pode ser sua melhor companhia para esta noite. Enjoy!

Começando…

Uma dica importante para não transformar esse momento poderoso em uma experiência rápida e banal é criar um ambiente adequado e não ter pressa para chegar ao orgasmo. “Esteja em um local aconchegante, onde se sinta bem e seguro(a) para se tocar. É importante deixar sentimentos negativos de lado, sentir-se confortável, sem culpa ou medo de ser surpreendido”, sugere a sexóloga.

“Tocar levemente, passar as mãos em cada parte do corpo e experimentar as sensações… O maior erro da masturbação é ir direto ao ponto, estimular o clitóris, a vagina e o pênis de modo direto. Resista ao máximo e prolongue a experiência.”

Explore técnicas

Se há um estresse que solteiro não precisa viver é cair na mesmice sexual. E como a data é especial, que tal testar novas práticas de masturbação? Mulheres adeptas ao chuveirinho, por exemplo, podem descobrir novas sensações utilizando um travesseiro ou uma toalha enrolada. A ideia é colocá-los entre as pernas e alternar a fricção com o toque. Contrair e relaxar coxas e nádegas enquanto está no meio do ato ajuda a intensificar as sensações.

O travesseiro também pode ser uma ferramenta poderosa para os homens. Antes de testá-lo em contato com o pênis, lembre-se de explorar a região onde ele está. Depois, abuse da versatilidade do acessório. Dobrado, aberto, em cima ou embaixo do corpo, ele pode ajudar a despertar a imaginação.

Falando nela, exercitá-la é importantíssimo para homens e mulheres. O pornô, aquele esporádico, pode até ajudar… Mas, concentrar-se e fantasiar uma situação excitante pode ser ainda melhor.

Outra dica importante é não negligenciar nem mamilos nem as possibilidades de prazer anal. Se faltarem mãos, pense em incluir um acessório (ou mais de um)…

Mulher se masturba sim, e você também deveria!

Algumas mulheres ainda não aceitam e não incluem essa prática em sua rotina sexual por conta dos tabus sociais; é hora de mudar esse cenário!

Mulher se masturba sim – e é realmente muito bom! Mas, se isso não é uma verdade absoluta para você, provavelmente é porque talvez você nunca tenha tido este momento a sós, certo?

Antes de dar continuidade à leitura deste artigo, entretanto, fique sabendo que é hora de mudar essa realidade. Passe a entender aqui porque é necessário se tocar e se sentir! Afinal, conhecer o prazer começa exatamente pela descoberta do seu corpo!

Não tem como você ir até as estrelas na cama com o seu parceiro se não tiver, antes disso, tido o cuidado de explorar cada uma das partes do seu corpo. A masturbação é necessária e é também completamente saudável. Que tal fugir dos tabus e entender melhor o assunto?

Por que você ainda não se masturba?

Antes de dar dicas para que você se masturbe, é válido ressaltar porque existem algumas mulheres que ainda não aceitam e não incluem essa prática em sua rotina sexual. A resposta é simples e básica: tabus sociais!