A enfermeira britânica Lucy Letby foi condenada pelo assassinato de sete bebês no hospital Condessa de Chester, em Liverpool, na Inglaterra, onde ela trabalhava. As mortes aconteceram entre 2015 e 2016.
Segundo a agência de notícias Reuters, Letby matou os recém-nascidos aplicando injeções de insulina e ar, enquanto estavam na UTI neonatal. Ela também alimentava as crianças à força com leite.
Em uma carta encontrada por policiais na casa da enfermeira após a prisão, ela disse que assassinou as crianças ‘de propósito’.
“Eu os matei de propósito porque não sou boa o suficiente para cuidar deles. Sou uma pessoa horrível e má”, diz um trecho da nota.
Embora a condenação tenha saído nesta sexta-feira, 18, a sentença só será lida na próxima segunda-feira, 21, com a presença de Letby.
“Estamos com o coração partido, devastados, zangados e entorpecidos, talvez nunca saibamos verdadeiramente por que isso aconteceu”, disseram as famílias das vítimas em um comunicado.
Investigações do caso
Conforme a Reuters, as suspeitas contra a enfermeira só vieram à tona meses após os crimes. Médicos ficaram preocupados com o número de mortes inexplicadas na unidade neonatal ao longo de 18 meses e chamaram a polícia.
Durante as investigações, os policiais perceberam que Letby sempre estava de plantão quando ocorriam as mortes. Na casa dela, os detetives encontraram documentos e anotações médicas sobre as crianças mortas. Ela também fez buscas nas redes sociais pelos pais dos bebês assassinados.
Em depoimento, a enfermeira disse que nunca tentou machucar os bebês e disse que o hospital tinha condições de higiene “inseguras”, e que isso causava as mortes. Ela também afirmou que os médicos estavam conspirando contra ela e que escreveu a carta em que afirma que é uma pessoa má porque se sentiu sobrecarregada.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Terra