A morte de María Guadalupe López Esquivel, mais conhecida como “La Catrina” ou “Senhora da Morte”, em operação de forças de segurança na semana passada expôs um cenário que se tornou uma tendência entre os cartéis de drogas que operam no México.
Um deles, o cartel La Línea, que, no começo era apenas o braço armado do poderoso cartel de Juárez, vem prosperando com a utilização de dezenas de mulheres selecionadas especialmente pela beleza. Inicialmente, elas são recrutadas como sicárias (pistoleiras). A beleza ajudaria a se aproximar de rivais, sem levantar suspeitas, e executá-los.
Presa no ano passado, Rosalío María Martínez, pistoleira de La Línea, afirmou a existência de comandos exclusivos de mulheres, entre 18 e 30 anos, treinadas para matar.
“São bonitas e boas para enganar os rivais”, disse Rogelio Amaya, integrante de La Línea preso no ano passado, diante de agentes de segurança, de acordo com o “Vanguardia”.
O cartel Los Zetas também possui um esquadrão exclusivamente composto por sicárias. O grupo de matadoras, que atua em execuções e sequestros, é conhecido como Las Panteras. Oriundas de classes mais baixas, elas também são escolhidas pela beleza. Elas também são usadas como “relações-públicas”, a fim de costurar acordos com autoridades de governo, do Exército e da polícia.
Algumas, como María Guadalupe, prosperam e chegam a posições de liderança dentro dos cartéis. Outras lideram grupos de extermínio e tem armamento pesado à sua disposição. O grande número de fuzis apreendidos na operação que resultou na morte de “La Catrina” mostra o poderio dessas mulheres.
Fonte: Extra
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