A mulher que ateou fogo em um motorista de ônibus, dentro da Estação Central em Anápolis, na tarde dessa quarta-feira (1º/9), alegou à polícia que cometeu o crime, porque se sentia perseguida por ter mau hálito.
De acordo com os policiais militares que a conduziram até a delegacia, ela entrou no terminal segurando uma garrafa que continha combustível, foi até o veículo onde o motorista estava, despejou o líquido pela porta e ateou o fogo.
Tudo foi registrado pelas câmeras do local.
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A mulher foi ouvida pela delegada Cynthia Christiane, que atua na cidade, e disse que se sentia perseguida pelos motoristas de ônibus da empresa Urban e, também, por outras pessoas, pelo fato de ela ter mau hálito.
“Quando ela passava, as pessoas tampavam o nariz”, relata a delegada. O motorista agredido teve mais de 80% do corpo queimado, com queimaduras de segundo e terceiro grau. Ele está em estado gravíssimo, internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Anápolis (Heana).
Por ter sofrido queimaduras graves e gases tóxicos, a equipe médica avalia a possibilidade de que ele tenha que ser transferido ainda nesta quinta-feira (2/9) para a rede hospitalar da capital. Pode ser que ele seja transportado de helicóptero pelo Corpo de Bombeiros devido à gravidade do caso.
Discussão
De acordo com testemunhas, a mulher e ele teriam discutido instantes antes dela voltar ao terminal com a garrafa de combustível. Segundo o Corpo de Bombeiros, que fez o socorro da vítima, ele só conseguiu preservar as vias aéreas, porque estava com máscara de proteção facial.
O fogo se alastrou pela roupa do motorista e, também, queimou o banco da cabine do ônibus. Para tentar abafar as chamas, ele conseguiu desligar o veículo e sair às pressas.
A situação movimentou a Estação Central de Anápolis e gerou momentos de pânico e correria. O fogo se espalhou rapidamente e muitos não entenderam o que estava acontecendo. A mulher precisou ser contida por populares.
Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: METROPOLES