Com apenas uma faca e pincel, o escultor egípcio Ibrahim Belal, de 30 anos, é um mestre nas suas ferramentas simples, criando esculturas em miniatura dos mais proeminentes marcos faraônicos e egípcios na ponta de lápis, na sua casa na cidade de Rashid, no estado de Beheira, a 300 quilômetros ao sul do Cairo. Ele sonha em criar um dos primeiros museus de esculturas em miniatura do Oriente Médio.
Com ajuda de microscópio, Ibrahim cria peças de no máximo 5mm de comprimento, porém com incrível riqueza de detalhes.
Ibrahim conheceu essa forma de arte por acaso nas redes sociais e, após 20 tentativas fracassadas, conseguiu esculpir sua primeira peça em forma de um pequeno coração. O egípcio, que enfrentou muitas críticas ao iniciar o trabalho, passa horas na frente do microscópio para criar suas obras-primas. A escultura em miniatura mais difícil que o artista fez foi a máscara de Tutancâmon, por causa da “cavidade curvilínea que era muito difícil de esculpir em uma área tão pequena”, disse ele, de acordo com a agência France Presse.
“Quando postei as primeiras fotos das minhas esculturas nas redes sociais, fui surpreendido por muitos comentários negativos e irônicos”, lembrou o egípcio, acrescentando que a arte em miniatura é rara e feita por poucos profissionais.
As esculturas de Belal variam de modelos faraônicos, como a máscara de Tutancâmon, a cabeça de Nefertiti e a estátua de Amenhotep III, a marcos modernos do Egito e de alguns países árabes.
Fonte: Extra
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