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Amigos de infância abrem pizzaria que emprega exclusivamente ex-presidiários

Dois amigos que vivem na Filadélfia, nos Estados Unidos, decidiram abrir uma pizzaria que apenas contrata funcionários que já passaram pelo sistema carcerário. Kurt Evans e Muhammed Abdul-Hadi tiraram a ideia do papel após anos acompanhando de perto o impacto do encarceramento na vida das famílias da comunidade onde vivem.

Dois amigos que vivem na Filadélfia, nos Estados Unidos, decidiram abrir uma pizzaria que apenas contrata funcionários que já passaram pelo sistema carcerário. Kurt Evans e Muhammed Abdul-Hadi tiraram a ideia do papel após anos acompanhando de perto o impacto do encarceramento na vida das famílias da comunidade onde vivem.

— Estamos mudando a qualidade de vida de nossa comunidade sendo a mão que alimenta e ensinando os outros a fazerem o mesmo — afirmou o co-fundador Kurt Evans em entrevista ao programa “Good Morning America”.

Além de um apaixonado por pizzas, Evans já havia trabalhado em grupos de apoio a pessoas encarceradas, o que o incentivou a apresentar a ideia do modelo de contração ao melhor amigo na hora de criar a Down North Pizza. Na tentativa de erradicar a reincidência de pessoas na prisão, todos os funcionários recebem treinamento para aprender várias habilidades na cozinha, o que permite que desempenhem diversas funções. Os amigos também oferecem acomodação gratuita por seis meses nos apartamentos que ficam no mesmo prédio da pizzaria. O objetivo é que os funcionários economizem o suficiente para se mudarem depois para a própria casa.

Michael Carter, o primeiro contratado no restaurante. Com experiência prévia em restaurante, se tornou o cozinheiro-chefe. Ele celebra a oportunidade:

— Eu me enquadrei nos critérios devido à minha própria história. Fui preso em 2015, cerca de duas semanas antes de minha filha mais nova nascer. Fiquei feliz por fazer parte dessa missão.

Os amigos esperam que a ideia sirva de exemplo e encoraje outros estabelecimentos a encontrarem maneiras de retribuir às suas comunidades.

— Se você quiser se envolver, você pode começar fazendo parceria com organizações locais que tenham os mesmo valores. A comunidade normalmente fala o que precisa, você apenas tem que ouvir — ressaltou Evans.

 

Fonte: Extra
Créditos: Polêmica Paraíba