Uma idosa de 84 anos que por pouco não foi cremada viva na Argentina morreu na noite desta quarta-feira (27). A informação foi divulgada pelo jornal “Clarín”, mas a causa da morte não foi revelada.
O caso, que parece ter saído de um filme, aconteceu no último domingo (24) na cidade de Resistencia e está sendo investigado pela polícia local.
De acordo com a publicação, a senhora havia passado mal e foi levada ao hospital, onde foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Foi então que já no domingo os funcionários da clínica informaram à família que ela havia morrido após uma parada cardiorrespiratória.
Entretanto, durante a cerimônia de despedida, pouco antes da cremação, a filha percebeu que a máscara de proteção que a idosa tinha no rosto, em decorrência dos protocolos do Coronavírus, estava se movendo, chegando à conclusão de que ainda estaria com vida.
Ela foi levada de volta ao hospital, onde os médicos constataram que ela seguia com sinais vitais, mesmo que fracos.
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Ao “Clarín”, Armando Frangioli, presidente da Associação de Clínicas e Sanatórios de Chaco, disse que algo parecido não ocorria há 100 anos.
“Antes, quando havia menos recursos, a obrigatoriedade era de 24 horas para o enterro. Na atualidade, com os médicos e recursos, deveria ser menos difícil certificar que uma morte não ocorreu”, afirmou ele.
A filha, não identificada, denunciou o Sanatorio de la Sagrada Familia, onde sua mãe estava internada, por ter constatado a falsa morte de sua mãe.
Frangioli, que dirige a rede à qual a instituição faz parte, garantiu que o local de “muito bom nível, com profissionais de primeira linha”.
Fonte: UOL
Créditos: UOL
