Um anel de ouro de pelo menos 1.300 anos foi descoberto por arqueólogos da IAA (Autoridade de Antiguidades de Israel), durante escavação na região de Yavne (Israel).
Em nota, Amir Golani, especialista da IAA, afirmou que a joia pesa gramas, feita principalmente de sílica, possui uma pedra semipreciosa roxa, que os especialistas acreditam ser uma ametista. O uso, acredita, seria para prevenir a ressaca.
“Muitas virtudes foram associadas a essa joia, incluindo a prevenção do efeito colateral de beber, a ressaca”, afirmou ele.
O anel foi achado a cerca de 150 metros de uma antiga vinícola, do período bizantino, descoberta também durante as escavações da grande área, situada na região central de Israel. Ele podia ser usado por homens e mulheres da elite, indicando riqueza e status social, de acordo com a CNN. Ele teria sido passado de geração a geração.
Os estudiosos trabalham agora para datar com a maior precisão possível a joia. Eles creem que ela seja o fim do período bizantino em Israel (que foi do século III ao VII), mas não se descarta a possibilidade de origem mais remota, na época do Império Romano. A peça será exposta em um museu israelense.
De acordo com a mitologia grega, dizia-se que a ametista era tingida de púrpura com as lágrimas de Dionísio, o deus do vinho.
Fonte: Extra
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