O número de casos de Covid-19 na Paraíba está aumentando, assim como outras doenças respiratórias e virais, em razão da época do ano, que favorece a transmissão. Diante disso, as autoridades de saúde reforçam a importância de manter a vacinação em dia e adotar medidas preventivas para evitar infecções.
Uma das preocupações atuais é a subvariante XEC, que já chegou à Paraíba com dois casos confirmados. Embora estudos apontem que essa linhagem não apresenta maior gravidade nos quadros clínicos, é importante não baixar a guarda, pois sua transmissibilidade é alta.
O infectologista Francisco Chagas, do Hospital Clementino Fraga, referência em doenças infectocontagiosas, destacou que, na maioria dos casos, os sintomas são leves. No entanto, pessoas com comorbidades, idosos, crianças pequenas e indivíduos com vacinação desatualizada têm maior risco de desenvolver formas graves da doença.
“Tem ocorrido a doença, geralmente com casos mais leves. Algumas pessoas evoluem para a forma grave, especialmente aquelas com comorbidades ou que não se vacinaram ou tomaram a vacina há mais de dois anos”, explicou Chagas.
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A subvariante Ômicron XEC é altamente transmissível, mas não necessariamente está associada a um aumento de casos graves. “Temos mais pessoas com Covid-19, mas não necessariamente mais casos graves”, complementou o médico.
Atualmente, o Hospital Clementino Fraga tem sete pacientes internados com Covid-19, sendo quatro na enfermaria e três na UTI.
Nova linhagem XEC no Brasil
A subvariante XEC, pertencente à variante Ômicron, foi detectada pela primeira vez no Brasil pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Em 24 de setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a XEC como uma variante sob monitoramento, mas não como uma variante preocupante.
Embora ainda seja cedo para determinar totalmente o impacto da XEC, especialistas ressaltam a importância de seguir as medidas de proteção, como o uso de máscaras em ambientes fechados, higienização das mãos e a vacinação em dia.
