A Justiça da Paraíba determinou o bloqueio de até R$ 857 mil do ex-presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Lucas Santino, e de sua mãe, Ana Maria Santino. O ex-vereador foi o primeiro delator dos esquemas de corrupção no âmbito da operação Xeque-Mate, investigada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), junto com a Polícia Federal (PF).
A decisão foi proferida pela 4ª Vara Mista de Cabedelo, pela juíza Teresa Cristina de Lyra Pereira Veloso, atendendo a um pedido feito pelo Ministério Público, em uma ação de improbidade administrativa.
A justiça tornou os bens de ambos indisponíveis, com o objetivo de garantir o possível ressarcimento aos cofres públicos em caso de condenação. A Promotoria de Justiça da Comarca de Cabedelo apurou que Santino fez pagamentos indevidos, entre 2013 e 2016, de mais de R$ 850 mil, sendo um dos destinatários a sua parente, que teria recebido R$ 226 mil por meio de uma empresa de fachada.
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De acordo com a juíza que concedeu a liminar, a comprovação da ocorrência de improbidade ou não “somente será possível após a instrução processual. Mas a medida liminar visa higidez da administração, frente às acusações acompanhadas de princípios de prova que acenam para uma possível veracidade das articulações contidas na inicial”.
A magistrada então decretou a indisponibilidade dos bens do ex-parlamentar e de sua mãe até o limite de R$ R$ 631.962,74 e R$ 226.000,00, respectivamente, ressalvada a conta salário. O espaço está aberto para que a defesa de Lucas Santino se pronuncie sobre o caso.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
