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Wilson Santiago se diz "surpreendido" com a ação da PF e avisa: 'tomaremos as medidas cabíveis para que a verdade venha à tona'

 

 

O deputado Wilson Santiago (PTB), alvo da Operação “Pés de Barro” deflagrada na manhã deste sábado (21), pela Polícia Federal, emitiu nota onde diz que foi surpreendido pela ação baseada na delação do empresário George Ramalho. A nota diz que o delator busca ” construir relações que possam nos implicar de forma pessoal e criminalizar o trabalho parlamentar”.

Segundo a Polícia Federal, as investigações apuram pagamentos de propinas decorrentes do superfaturamento das obras de construção da Adutora Capivara, na região de Uiraúna. As obras contratadas, inicialmente, pelo montante de R$ 24.807.032,95 já teriam permitido, de acordo com as investigações, a distribuição de propinas no valor R$ 1.266.050,67.

Confira a nota na integra 

Na manhã de hoje fomos surpreendidos por Operação da Polícia Federal. A operação em questão foi baseada na delação do empresário George Ramalho, o qual foi preso em abril de 2019 na Operação Feudo. Segundo as informações preliminares, o delator iniciou no segundo semestre de 2019 a construção de um roteiro, que servisse como base para acordo que lhe favorecesse na operação que foi alvo de prisão. O delator busca a todo momento, construir relações que possam nos implicar de forma pessoal e criminalizar o trabalho parlamentar.

Fica evidente, que o delator usa um princípio jurídico que veio para ser um instrumento de promoção de justiça, como artifício para favorecimento pessoal e evitar condenação na Operação Feudo. Temos certeza que esse tipo ação criminosa será coibida. Não podemos aceitar que a ação política fique refém dessas práticas. Dessa forma, tomaremos as medidas cabíveis para que a verdade venha à tona, com o esclarecimento das questões objeto da investigação e nossos direitos sejam restabelecidos. Estamos a disposição da Justiça para colaborar em todo o processo.