eleições 2018

Wilson Santiago estará de volta em 2018 e não descarta suceder RC: “Sou corajoso, não tenho medo de nada não”

Wilson avaliou ser cedo para revelar qualquer pretensão para 2018, mas disse ter coragem para disputar o governo do estado.

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Em entrevista ao programa Master News na noite desta sexta-feira (25), o empresário e ex-senador Wilson Santiago (PTB), falou resultados de 2016 e os destinos do seu partido nas eleições de 2018.

“O partido cresceu na Paraíba, hoje somos o quarto em representação política nos municípios, apesar da pulverização partidária é difícil crescer, mas mesmo assim conseguimos. Isso foi significativo, pois temos hoje representação em 180 municípios paraibanos”, avaliou.

Wilson avaliou ser cedo para revelar qualquer pretensão para 2018, mas disse ter coragem para disputar o governo do estado: “Eu sou corajoso, não tenho medo de nada não”. Apesar de não revelar o cargo que deve disputar em 2018, o empresário acredita que existem muitos nomes para suceder o governador Ricardo Coutinho.

Para o ex-senador, Ricardo Coutinho será um grande “puxador de votos” em 2018. “O governador Ricardo Coutinho será maior puxador de votos nas eleições de 2018, poucos tiveram essa aprovação até hoje na Paraíba”, elogiou.

Sobre o bloco coligado para fazer oposição ao governador do estado, Wilson aposta que não terá duração: “Não acredito que o bloco de oposição permaneça junto, não podemos afirmar ou nos antecipar baseando-se nas alianças formadas hoje”.

Wilson afirmou ainda que não aposta na candidatura dos prefeitos de Campina Grande e de João Pessoa em 2018. O ex-senador acredita que Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues devem permanecer nos mandatos municipais.

Além do assunto 2018, Wilson revelou seu posicionamento em relação a anistia ao caixa dois. Para o empresário a medida é uma forma de burlar as investigações da Operação Lava Jato. “Eu vejo isso como um absurdo. Não devemos permitir que se aprove um instrumento tão vergonhoso de anistia a quem comete crime”, criticou.

Wilson afirmou que não chegou a conversar com o filho, que é deputado federal, sobre a medida, mas acredita que o deputado votará contra.

O ex-senador está à frente de uma diretoria do Banco do Brasil e falou sobre a redução de colaboradores e agências que serão fechadas. “Acredito que a atuação do atual presidente está se adequando a atual realidade brasileira e acredito que obterá êxito”, finalizou.
Créditos: Polêmica Paraíba