A recondução de Romildo Rolim ao cargo de presidente do Banco do Nordeste (BNB) na noite de ontem (24) teve repercussão positiva no setor produtivo paraibano. Para os empresários e economistas, o momento atual requer medidas rápidas para desburocratizar o acesso ao crédito.
“As micros e pequenas empresas são as que mais têm dificuldade de acessar crédito em instituições privadas e bancos públicos. O BNB tem o papel de atenuar essa crise aumentando as linhas de crédito e as tornando mais acessíveis e menos . “Ele vinha fazendo um bom trabalho na parte financeira e de crédito do banco. O mais importante agora para a instituição é ter um nome definitivo porque sem isso cria uma instabilidade para o banco. É importante que as instituições financeiras tenham estabilidade e não fiquem nessa rotatividade. Mais estáveis elas podem planejar suas políticas”.
Romildo havia sido substituído por Alexandre Borges Cabral. Mas Cabral foi exonerado do cargo menos de 24 horas depois de assumir a presidência do BNB.
Com a saída de Cabral, Antônio Jorge Pontes Guimarães, diretor financeiro de crédito, acumulou cargos e ficou como presidente interino do Banco desde o último dia 3 de junho.
Cabral havia sido escolhido pelo Governo Federal após negociações com partidos políticos no Congresso Nacional. Mas a publicação de uma reportagem do jornal Estado de São Paulo que indicava o administrador como alvo de uma investigação do Tribunal de Contas da União fez o Governo retroceder e confirmar a exoneração. Cabral ocupou a presidência do BNB por menos de um dia.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria