A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados teve ampla repercussão na imprensa internacional, nesta segunda-feira (18).
O jornal argentino Clarín destacar que o processo de impeachment pode ainda durar seis meses e que a votação na Câmara dos Deputados, nesse domingo (17), foi marcada pela “divisão e pelo clima crispado [tenso], dentro e fora do Parlamento”. “Rotundo voto contra Dilma aproxima [a presidente] da destituição”, diz o jornal argentino.
O jornal La Nación, também da Argentina, diz que “Dilma Rousseff ficou à beira do julgamento político”. Segundo o jornal, a crise no Brasil está longe de acabar e o país se encontra com “uma presidente na porta da saída de emergência, um Congresso que festeja com euforia o trauma político que divide o país, um oficialismo que define como golpe um procedimento previsto pela Constituição e um eventual novo mandatário também suspeito de corrupção”.
Já o canal norte-americano CNN destaca os próximos passos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, além de afirmar que o “tumultuado processo” divide o país.
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O jornal The New York Times, também dos EUA, revela que a Câmara dos Deputados votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, diante de escândalos de corrupção, economia em recessão e desilusão política.
O francês Le Monde disse que Dilma “desceu ao inferno” e que agora, após a votação da Câmara dos Deputados, há pouca chance de terminar o seu segundo mandato.
Enquanto o China Daily, da China, afirmou que a presidente do Brasil perdeu votação crucial para barrar o processo de impeachment.
Por fim, os jornais britânicos Independent e BBC disseram que a Câmara dos Deputados deram uma grande derrota à presidente, que acusa a oposição de instaurar um “golpe”.
