Líderes do Senado já assumem que votação da reforma trabalhista deve ficar para a segunda semana de julho. Para evitar confrontos com a oposição e buscar apoio mais consistente na base, a votação, que poderia acontecer na próxima quarta-feira (5/7), deve ser adiada.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), também afirmou que a oposição tem buscado entendimentos com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Para os oposicionistas, o ideal é adiar a votação na esperança de que fatos novos contra o governo apareçam em investigações e enfraqueçam a base.
“Temos bom diálogo com o presidente Eunício e estamos construindo um entendimento para que a oposição não seja atropelada. Não acredito que essa votação aconteça na próxima semana”, disse Lindbergh.
Na sessão de quinta-feira (29/6), Eunício adiou a votação do requerimento de urgência para o projeto da reforma trabalhista para a próxima terça-feira (4). Se todos os prazos forem cumpridos, o projeto poderia ser votado já no dia seguinte. O presidente do Senado afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que ainda não definiu a data da votação.
Fonte: Metropoles