Uma mulher morreu após ser baleada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta quarta-feira. De acordo com polícia, Karina Garofalo Pereira, de 44 anos, que seria uma corretora de imóveis, foi atingida por ao menos um disparo na via Malibu, em frente ao condomínio Sunprime — ela seria moradora do condomínio Sunshine. Ela estava com seu filho de 13 anos, quando um homem, encapuzado, desceu do carro e atirou em sua direção.
Segundo informações da polícia, o atirador, que estava em um veículo modelo Renault de cor preta, desembarcou no local e atirou contra Karina. Ele estava encapuzado, segundo a polícia. Segundo PMs, o criminoso teria se aproximado da vítima por trás, antes de disparar.
Ela morreu na via e ele fugiu em seguida. O adolescente que estava com a vítima nada sofreu.
Ainda segundo informações da PM, o crime seria uma execução, já que nenhum pertence de Karina foi levado do local — a bolsa da vítima, por exemplo, foi abandonada próximo ao corpo.
— Muito difícil ser latrocínio. Nada foi levado. Nossa linha principal é execução — afirmou o delegado Pedro Piher, da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), que investiga o caso.
Militares do Corpo de Bombeiros chegaram a ser aciondos para o local. Eles constataram a morte da mulher. Policiais da DH realizaram a perícia no local. Imagens de câmeras de segurança começaram a ser coletadas.
Moradores comentaram o episódio de violência:
— Aqui é uma área bem segura, temos segurança privada em todos os condomínios. O que aconteceu hoje nos surpreendeu — contou um morador de 70 anos, que pediu pra não ser identificado.
Outro morador, que também não quis se identificar, fez coro:
— Moro há 10 aqui e nunca vi nada parecido. Isso nos assustou e causou surpresa — afirmou outro homem, de 55 anos.
Funcionário da Cesgranrio morto
Na noite desta terça-feira, o funcionário da Cesgranrio, Paulo Serra de Souza, de 60 anos, morreu após ser baleado. O delegado Evaristo Magalhães Pontes, da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), responsável pelas investigações, afirmou que, apesar de a hipótese de execução não ter sido descartada, a principal linha de investigação do caso é latrocínio.
— Apesar de a informação de que os criminosos teriam retornado (é feito o segundo disparo) ser estranha, mas não é suficiente para dizermos que foi execução. Segundo o depoimento da filha, o carro era automático e não chegou a parar. O veículo estava com os vidros fechados e com o som ligado. Provavelmente, eles não escutaram a ordem de parada.
O assistente gráfico foi morto a tiros por um homem que estava na carona de uma motocileta, na Avenida Abelardo Bueno. Souza, que era morador do Cachambi, na Zona Norte, estava acompanhado da mulher, filha e neta, que passam bem. Ele ia de carro visitar a mulher de um sobrinho que teve filho na unidade Barra do Hospital Perinatal, quando o crime ocorreu.
*estagiário sob supervisão de Fábio Gusmão
Fonte: Extra
Créditos: Extra