A TV Globo conseguiu as imagens de uma câmera de segurança que flagrou o momento em que a vereadora Marielle Franco (PSOL) sai do evento de que participava na noite de quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, e entra no carro com a assessora e o motorista Anderson Gomes. As imagens também mostram um carro que sai logo depois que o veículo de Marielle sai.
O carro é um Cobalt prata, o mesmo modelo que a polícia já investigava como sendo dos atiradores. Menos de meia hora depois do vídeo, Marielle e Anderson foram assassinados a tiros no bairro do Estácio, na região Central do Rio.
Segundo investigadores, os ocupantes do carro ficaram cerca de 2 horas no veículo, que só sai do local depois da saída de Marielle – tirando o momento em que um homem sai do carro falando de celular.
As imagens mostram, então, o momento em que ela sai do prédio, na Lapa, onde participou de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Rua dos Inválidos, na Lapa. Eram exatamente 21h04.
Desde a noite após o crime a polícia busca câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os assassinos. O Jornal Nacional desta sexta-feira (16) trouxe mais detalhes das investigações, como o caminho que o carro da vereadora percorreu até o momento do assassinato.
Munições
As investigações sobre a morte de Marielle avançaram nesta sexta. A polícia descobriu que a munição utilizada pelos criminosos nos tiros de pistola calibre 9mm na quarta-feira (14) é de um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006.
As munições calibre 9 mm também são do mesmo lote de parte das balas utilizadas na maior chacina do estado de São Paulo. Os assassinatos de 17 pessoas ocorreram em Barueri e Osasco, na Grande São Paulo, em 13 de agosto de 2015. Três policiais militares e um guarda-civil foram condenados pelas mortes.
A Polícia Federal abriu inquérito para rastrear o lote da munição.
Fonte: G1
Créditos: G1