O vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), obteve um lucro de aproximadamente R$ 1 milhão com o seu camarote na Sapucaí, onde acontecem os desfiles das escolas de samba do carnaval do Rio de Janeiro. O valor ainda é parcial, uma vez que no próximo fim de semana ocorre o desfile das campeãs.
O “Camarote Favela”, como é chamado, foi criado em 2020 e é administrado por uma empresa de Quaquá e sua esposa, Gabriela Lopes. O objetivo, segundo o parlamentar, é democratizar o acesso aos camarotes da Sapucaí.
“Camarote é um bom negócio. Não é a toa que todo mundo faz; que tem empresários que fazem os grandes camarotes. Eu diminuí o lucro, porque dei muitos convites para a favela. Mas, no balanço, deu lucro, sim. Camarote é um negócio. É uma parte das coisas que eu faço pra viver”, disse em entrevista ao portal Metrópoles.
Quaquá prioriza a venda de ingressos a lideranças comunitárias e pessoas que fazem trabalhos sociais nas favelas do Rio de Janeiro. Em 2023, foram 300 ingressos por dia, a preços entre R$ 1.500 e R$ 2.500, que podem ficar ainda mais caros caso a compra seja feita próxima às datas dos desfiles.
“Não é uma coisa para ter lucro absurdo. A gente modula para ter um lucro razoável e oferece para o pessoal da favela a participação”, afirma. Neste ano, o Camarote Favela não abriu venda de ingressos para o público, sendo vendido apenas a empresas, empresários, políticos e outros conhecidos.
Entre os políticos que passaram pelo local, estão o deputado federal paraibano Lindbergh Farias (PT-RJ) e sua namorada, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba