A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) vai continuar presa após ter pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), nesta segunda-feira (23).
A parlamentar foi detida na semana passada na segunda fase da operação ‘Território Livre’, que investiga a suspeita de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
A Procuradoria Regional Eleitoral se manifestou contra a soltura da parlamentar.
O juiz relator Bruno Teixeira de Paiva foi quem abriu a votação. Ele foi contra a concessão do HC a Raíssa.
Também seguiram o voto do relator: os desembargador Oswaldo Trigueiro e a desembargadora Agamenilde Dias e os juízes Roberto D’horn, Sivanildo Torres, Fábio Leandro e a juíza Maria Cristina Santiago.
O que a defesa de Raíssa pediu?
No pedido de habeas corpus, a defesa de Raíssa alegou que, por ser ré primária e exercer o cargo de vereadora, ela não colocaria em risco às investigações da Polícia Federal.
A defesa também mencionou que Raíssa possui Síndrome do Pânico e, por isso, seria mais viável a troca da prisão por questões cautelares.