Discussão

Vereador Marcos Henriques participa de audiência acerca da questão do TAC na orla da capital

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) fez na tarde desta segunda-feira (20) um debate sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Prefeitura de João Pessoa sobre o funcionamento dos quiosques existentes nas praias do Cabo Branco e Tambaú. A sessão reuniu representantes de diversas categorias e foi proposta pelo vereador Marcos Henriques (PT).

Foto: Reprodução

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) fez na tarde desta segunda-feira (20) um debate sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Prefeitura de João Pessoa sobre o funcionamento dos quiosques existentes nas praias do Cabo Branco e Tambaú. A sessão reuniu representantes de diversas categorias e foi proposta pelo vereador Marcos Henriques (PT).

O petista explicou que não é contra o reodernamento da orla marítima. “Esse Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deixou de escutar uma parte muito importante que são os trabalhadores que atuam nos quiosques, os proprietários dos quiosques e aqueles que fazem apresentações musicais à noite. Os turistas quando visitam a nossa cidade, vem para ver o forró raiz e estão sendo tolhidos. Não quero que haja desordenamento, reconheço que o TAC tem a sua função positiva, o que buscamos é discutir q forma e incluir as pessoas que estão de fora, sem prejudicar esse tipo de reodernamento, haja vista a dificuldade que essas pessoas estão passando por terem como renda aquela orla marítima, são mais de 50 quiosques e nós esperamos que esse TAC seja revisto”, afirmou.

O presidente da Associação dos forrozeiros da Paraíba afirma que o problema tem que ser resolvido com muito diálogo e tranquilidade. “O forrozeiro precisa ir aos bares para ganhar o pão de cada dia. A proibição dos instrumentos de percussão nos bares da orla prejudica o tocador de instrumento, como também o turismo, uma vez que o turista que chega a João Pessoa procura pelo nosso forró, nossa cultura e tradição e a partir do momento que retira o triângulo e o zabumba, deixando apenas a sanfona, deixa de existir o trio pé de serra, prejudicando a nossa cultura como um todo”, pontuou.

Fonte: Câmara Municipal
Créditos: Polêmica Paraíba