Vereador defende volta de atividades presenciais na CMJP e critica Eliza: "Tudo é esquerda e direita; ela dorme do lado direito"

Entrevistado nesta terça-feira (11) pelo Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, o vereador de João Pessoa, Junio Leandro (PDT), voltou a defender a volta presencial das atividades na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), falou sobre um “protesto” que protagonizou em plenário sobre o tema e comentou sobre as eleições de 2022, a nível estadual e nacional.

O primeiro assunto da entrevista foi a recusa por parte dos vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa, de um voto de aplauso para o Ministério Público da Paraíba (MPPB), como forma de reconhecimento do trabalho que o órgão vem realizando na pandemia do novo coronavírus, como por exemplo no acompanhamento da execução do Plano Nacional de Imunização (PNI), para evitar possíveis fraudes na vacinação.

Junio, um dos vereadores que foram favoráveis ao voto de aplausos, defendeu que o trabalho que o MPPB vem realizando serve também para que a gestão municipal possa identificar possíveis fraudes, a fim de evitá-las.

“Não tem como não apoiar um voto de aplauso ao Ministério Público, que é um órgão de investigação. Quem não tem nada a temer… eu votei favorável”, disse.

Sessões presenciais 

Outro assunto que vem gerando discussão entre os vereadores é a volta de sessões presenciais na Casa. Junio, inclusive, participou hoje de um “protesto” cobrando o retorno, pelo menos de forma híbrida, das atividades da CMJP.

“Eu venho já há alguns dias solicitando à Mesa Diretora a volta das sessões presenciais de forma híbrida. Metade na quinta e metade na terça”, disse. Segundo o vereador, várias matérias polêmicas estão tramitando na Casa Napoleão Laureano, como por exemplo, a Reforma da Previdência. Para ele, é preciso que haja um diálogo democrático, inclusive com a participação dos servidores, e para que isso aconteça, é necessário o retorno de sessões presenciais.

Ele criticou a “ferocidade” de demais colegas vereadores em brigar pela abertura e flexibilização de outras atividades, como a igrejas, escolas, o setor de eventos, entre ouros, porém não para o retorno aos trabalhos.

Críticas de Eliza